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Governo prop�e vender Xing� em leil�o separado da Chesf

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ROBERTO VILANOVA A Hidrelétrica de Xingó, a maior do sistema gerido pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf - será vendida separadamente, segundo a proposta do governo para a privatização da empresa. A venda da Chesf deverá ser discutida no segundo semestre, quando se espera que as reservas das barragens já tenham recuperado a carga total. A discussão sobre a venda da Chesf foi interrompida devido à crise com a falta d’água nas barragens. Pela proposta do governo, a empresa, criada na década de 1950, será dividida em três lotes – o gerador propriamente dito, o de serviços e Xingó, à parte. Produção A Hidrelétrica de Xingó, projetada para gerar 5.000 MW (megawatts), é a maior do sistema Chesf, embora produza apenas 3.000 MW (só tem água para gerar seis das dez turbinas projetadas). Localizada entre Alagoas e Sergipe, na divisa sertaneja, Xingó é também a mais moderna do sistema Chesf, instalada entre o canyon do São Francisco à jusante de Paulo Afonso. Mas o processo de venda da usina não será fácil, devido à reação das lideranças políticas, principalmente em Pernambuco, sede da empresa. Há quem não acredite que o governo federal volte a discutir a venda da Chesf este ano. Um deles é o vice-governador Geraldo Sampaio, que visitou Xingó e se posicionou contrário à venda da hidrelétrica. “No ano eleitoral é muito difícil o governo discutir o assunto. Mas seja qual for a época, sou contra a venda da Chesf, porque a empresa é um patrimônio do povo nordestino, que tem de ser preservado”, disse o vice-governador.

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