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TAP compra subsidi�ria da Varig

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| JANAINA LAGE Folha Online A estatal portuguesa TAP assinou ontem o contrato de compra das subsidiárias da Varig, Varig Log (transporte de carga) e VEM (manutenção), com um aporte inicial de US$ 3,09 milhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estimou um valor inicial para as duas companhias de US$ 62 milhões. O banco de fomento financiou dois terços desse valor. A TAP vai arcar com US$ 3,09 milhões para o investimento inicial dos US$ 20,6 milhões restantes. Existem restrições à participação de uma companhia estrangeira em empresas de aviação. Para obedecer o limite de 20% estabelecido pela lei, a TAP criou a empresa Aero-LB, em parceria com dois brasileiros, Alberto Camões e Álvaro Gonçalves, representantes do fundo Stratus, que tem participação majoritária de 80% do capital votante. A TAP tem apenas 20% do capital votante da Aero-LB, empresa que receberá o financiamento do BNDES para a compra das subsidiárias da Varig. A participação da companhia portuguesa nesse investimento se dá por meio de uma outra empresa, denominada Reaching Force. Segundo o presidente da TAP, a Reaching Force foi criada em parceria com uma empresa de Macau, a GeoCapital. Hoje, a participação da TAP nessa empresa é de apenas 15%, mas deve chegar a 50,1% até o fim do ano. De acordo com Pinto, a disponibilização dos recursos da TAP para o pagamento da Varig Log e da VEM será feita na proporção dos sócios da Reaching Force, empresa que investe diretamente na tomadora de empréstimo do BNDES, Aero-LB. Com isso, inicialmente a TAP investe apenas o equivalente a 15% de US$ 20,6 milhões o que resulta num aporte de US$ 3,09 milhões. Determinação Além de atender a determinação do DAC de manter em mãos brasileiras o controle da Varig, essa complicada teia acionária também permite que o BNDES libere recursos aos compradores das duas subsidiárias da Varig –o banco só libera dinheiro a empresas com sede no Brasil. O spread cobrado pelo banco para o financiamento de US$ 41,33 milhões na operação ficou em 4,5% acima do TJLP (Taxa Juros de Longo Prazo), com prazo total de 63 meses e 26 meses de carência. O presidente do BNDES, Guido Mantega, enfatizou em seu discurso durante a assinatura do contrato que a operação não tem nada a ver com manobras de socorro a empresas brasileiras e que a TAP devolverá ao banco os recursos emprestados.

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