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Usinas recebem R$ 150 mi em cr�dito

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| PATRYCIA MONTEIRO Editora de Economia Produtores de cana-de-açúcar e empresários da agroindústria canavieira do Estado receberam até outubro R$ 150 milhões em crédito do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Os recursos fazem parte do Fundo de Financiamento do Nordeste (FNE) que dispõem de juros e encargos competitivos voltados para os projetos do setor produtivo da região. Desde setembro do ano passado, a instituição bancária oficial decidiu retomar o crédito para o setor sucroalcooleiro nordestino. Por ser o maior produtor de cana-de-açúcar nordestino, Alagoas despontou como o Estado que mais obteve empréstimos até agora, seguido de Pernambuco. “No primeiro ano de retomada do crédito, nosso desempenho foi tímido: realizamos dez operações e desembolsamos apenas R$ 40 milhões. Em um ano elevamos os números de operações para mais de 100 e esperamos dobrar o número de repasses em 2006”, diz José Expedito Neiva Santos, superintendente do Banco do Nordeste em Alagoas. A expectativa do Executivo é de que os emprétimos voltados ao setor encerrem o ano com mais de R$ 300 milhões aplicados só em Alagoas. Segundo ele, esse esperado aumento de 100% em desembolsos não está baseado em mero otimismo. Vários grupos de grande porte do setor sucroalcooleiro já apresentaram projetos cuja viabilidade econômica está sendo analisada para receber aporte financeiro do banco já no que vem. Hoje, Neiva Santos vai à II Sucroalcool Nordeste, uma feira voltada para especialistas e empresários do setor, que está sendo realizada no Centro de Cultura e Exposições de Maceió para falar sobre as linhas de crédito disponíveis no BNB. “Financiamos desde a renovação dos canaviais e compras de veículos para pequenos produtores como também projetos de modernização industrial e irrigação de grandes grupos industriais”, explica Neiva Santos. “Dependendo do perfil do empréstimo oferecemos crédito com juros que vão de 6% a 10,7% ao ano, com carência de 1 a 5 anos e rebate de 15% para os bons pagadores”, completa. Os prazos de pagamento podem chegar até os 12 anos. De acordo com o Executivo, o mínimo emprestado ao setor sucroalcooleiro foi R$ 40 mil para custeio agrícola e o máximo foi de R$ 60 milhões para projetos de âmbito industrial. Segundo Neiva Santos, este ano, o BNB já financiou projetos de modernização industrial, irrigação, infra-estrutura e custeio de cana-de-açúcar da Cooperativa Pindorama, da Coopertrading – empresa de comércio exterior da Cooperativa dos Produtores de Açúcar e de Álcool de Alagoas – dos grupos João Lyra, Tércio Wanderley e Triunfo, entre outros.

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