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Nº 5759
Economia

Custo do transporte sobe 7,75% puxado pelo diesel

Ao contrário da queda no preço da gasolina, que pode não chegar ao consumidor, o aumento do diesel será repassado pelas distribuidoras e postos de combustíveis, podendo variar de 3,5% até 4,35%. O novo reajuste deve elevar ainda mais os custos de transp

Por | Edição do dia 14/05/2002 - Matéria atualizada em 14/05/2002 às 00h00

Ao contrário da queda no preço da gasolina, que pode não chegar ao consumidor, o aumento do diesel será repassado pelas distribuidoras e postos de combustíveis, podendo variar de 3,5% até 4,35%. O novo reajuste deve elevar ainda mais os custos de transporte, que fecharam abril em alta pressionados principalmente pelos reajustes nos combustíveis. Os custos no transporte de cargas no mês passado sofreram alta média de 7,57%. Essa variação é a do Índice Nacional de Custo do Transporte Ampliado (INCTA), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Fazem parte do INCTA gastos como despesas administrativas, operação de terminais, salários, margens, depreciação de veículos, preços de peças, de combustíveis e de lubrificantes, gerenciamento de riscos e impostos, entre outras variações. Em abril, no entanto, foram justamente os combustíveis os responsáveis pela elevação acentuada nos custos de transporte, comparada aos valores praticados no mesmo mês de 2001. De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do diesel ao consumidor em março era de R$ 0,889 o litro, em 11.252 postos pesquisados. Em abril, o preço médio do diesel foi de R$ 0,958, o que representa uma diferença de 7,76%. Para maio, no entanto, o setor aguarda um índice ainda maior, em virtude dos reajustes salariais. O dissídio coletivo da categoria ocorre neste mês. De acordo com o técnico da NTC, os salários chegam a representar até 40% do custos. Assim, a projeção da associação é a de que os custos poderão sofrer alta de 3,2% para um reajuste salarial de 8%, por exemplo.

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