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Nº 5822
Economia

Produ��o de celulose crescer� 6% em 2006

| INVESTINEWS Em 2006 a indústria de celulose e papel deverá crescer até 6% em volume e todo este excedente deverá ser exportado. A previsão de crescimento maior do que a deste ano está, em grande parte, baseada na aposta de que o preço da celulose não v

Por | Edição do dia 11/12/2005 - Matéria atualizada em 11/12/2005 às 00h00

| INVESTINEWS Em 2006 a indústria de celulose e papel deverá crescer até 6% em volume e todo este excedente deverá ser exportado. A previsão de crescimento maior do que a deste ano está, em grande parte, baseada na aposta de que o preço da celulose não vai cair no mercado internacional. Os preços cairiam porque esta indústria, que apresenta ciclos de alta e de baixa de demanda global, teria o início de um ciclo de baixa de preços já em 2006. Este ciclo seria trazido pela entrada em operação de novos grandes fabricantes globais. “Esperamos uma estabilidade de preços em alta por pelo menos mais um ano. Devido à demanda crescente da China e à situação dos estoques das compradoras, que abrirão 2006 reduzidos”, disse o presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), Osmar Zogbi. Segundo o executivo, também é esperada uma reação do mercado doméstico. “Em um ano eleitoral há consumo maior de papel e a situação financeira também tende a melhorar um pouco”, disse Zogbi. Carga tributária A carga tributária para o setor de celulose e papel, mais especificamente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), assim como o real valorizado frente ao dólar, foram os algozes do setor de celulose e papel este ano. Segundo o presidente da Bracelpa, a tributação pesada e a demora para seu reinvestimento no setor produtivo deverão ser discussões do setor com o governo em 2006. “Não é possível que se demore 48 meses para receber de volta o dinheiro do tributo. Queremos negociar para que esse prazo seja reduzido para metade, ou até para zero”, disse Zogbi. Para o executivo, o reinvestimento da carga tributária na produção é algo certo e traria efeitos rapidamente. “Caso o dinheiro volte mais rápido, o efeito seria imediato na produção”, disse. Já o real valorizado teria feito, juntamente com o crescimento nos custos de produção, com que a geração de caixa das empresas tenha apresentado queda.

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