app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Economia

Comercializa��o de alimentos aumentou com a Semana Santa

Para Nilo Macedo, o que contribuiu para crescimento dos supermercados foi o fato de a Semana Santa ter ocorrido em março neste ano, aumentando as vendas de alimentos e bebidas. Como no ano passado, o feriado aconteceu em abril, houve um crescimento na com

Por | Edição do dia 15/05/2002 - Matéria atualizada em 15/05/2002 às 00h00

Para Nilo Macedo, o que contribuiu para crescimento dos supermercados foi o fato de a Semana Santa ter ocorrido em março neste ano, aumentando as vendas de alimentos e bebidas. Como no ano passado, o feriado aconteceu em abril, houve um crescimento na comparação com março de 2001. Além disso, as famílias brasileiras têm gastos com matrículas e material escolar e impostos como IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em janeiro e fevereiro, diminuindo o consumo de produtos nos supermercados no período. Ou seja, em março houve uma folga para se consumir mais produtos ou produtos mais caros nos supermercados. “Os dados mostram que está se consumindo produtos de primeira necessidade, dos quais não é possível postergar sua compra”, comenta o técnico. Os outros grupos que formam a taxa de março apresentaram queda: demais artigos de uso pessoal e doméstico (-5,39%); móveis e eletrodomésticos (-3,98%); e tecidos, vestuário e calçados (-3,95%). O grupo veículos, motos, partes e peças, embora não entre na formação da taxa do comércio, apresentou a maior redução entre os segmentos pesquisados pelo IBGE, de 28,01%. Enquanto o volume de vendas do varejo nacional cresceu 0,28% em março, a receita nominal de vendas registrou aumento de 6,24%. A diferença ocorre porque o volume de vendas é calculado com base na comparação do faturamento com as vendas em reais (receita nominal) já descontada a inflação do período de referência. Quem puxou o crescimento de 6,24% da receita foi o grupo hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 12,82%, contribuindo com 6,16 pontos percentuais do total.

Mais matérias
desta edição