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Nº 5759
Economia

Vendas do com�rcio caem em AL e sobem na maioria dos Estados

A expansão de 0,28% no volume de vendas do comércio varejista do País, a primeira deste ano, ocorreu em dezesseis das 27 unidades da Federação. Os aumentos mais expressivos, na relação março 2002/março 2001 foram verificados em Roraima (18,67%); Amapá (12

Por | Edição do dia 15/05/2002 - Matéria atualizada em 15/05/2002 às 00h00

A expansão de 0,28% no volume de vendas do comércio varejista do País, a primeira deste ano, ocorreu em dezesseis das 27 unidades da Federação. Os aumentos mais expressivos, na relação março 2002/março 2001 foram verificados em Roraima (18,67%); Amapá (12,15%); Maranhão (9,25%); Piauí (5,52%); Mato Grosso do Sul (5,15%) e Rondônia (4,47%). Já os destaques negativos foram Mato Grosso (-7,30%); Pernambuco (-5,23%); Rio Grande do Sul (-4,25%); Espírito Santo (-3,38%); Alagoas (-3,36%); e Acre (-3,28%). Em São Paulo, maior parque fabril do País, a alta foi de apenas 0,22%, enquanto no Rio de Janeiro o crescimento continuou sendo superior ao de São Paulo: 3,84%. Embora seja a primeira alta após quatro meses de retração (o último avanço havia sido registrado em outubro de 2001, de 1,59%), o dado não deve ser considerado como sinal de recuperação do consumo do brasileiro, segundo afirma o responsável pela pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Nilo Macedo. No primeiro trimestre, o varejo registra queda de 0,77% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, no acumulado dos últimos 12 meses, o comércio vendeu 1,45% menos. Consumidor “Não é uma situação melhor do consumidor. Porque o rendimento médio do trabalhador caiu 6,3% em março, o desemprego está num patamar elevado (em abril foi de 7,1%), a indústria está parada e não incentiva outros setores e nem a renda ou o emprego”, diz o técnico do IBGE. Em março, dos seis grupos pesquisados, apenas dois apresentaram alta de volume de vendas: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,53%) e o grupo combustíveis e lubrificantes (4,58%). Somente o grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi responsável por 1,70 ponto percentual da taxa de março. O desempenho de tal grupo, junto com o crescimento de 4,58% nos combustíveis e lubrificantes, compensou a retração de vendas dos demais grupos.

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