TAM quer crescer acima do mercado
| REUTERS A TAM, maior companhia aérea do Brasil, espera registrar crescimento acima do mercado doméstico em 2006, ainda que a uma taxa inferior aos últimos anos devido ao foco em rentabilidade. Marco Antonio Bologna afirmou que a TAM espera que o tráfeg
Por | Edição do dia 18/12/2005 - Matéria atualizada em 18/12/2005 às 00h00
| REUTERS A TAM, maior companhia aérea do Brasil, espera registrar crescimento acima do mercado doméstico em 2006, ainda que a uma taxa inferior aos últimos anos devido ao foco em rentabilidade. Marco Antonio Bologna afirmou que a TAM espera que o tráfego de passageiros no país no ano que vem cresça entre 8% e 10%, provavelmente mais perto da ponta mais alta, com o fluxo internacional aumentando em cerca de 7%. O percentual é menor que a alta de 19,5% no mercado doméstico de aviação este ano e ligeiramente inferior aos 8% de crescimento médio no tráfego internacional a partir do Brasil nos últimos anos. Acreditamos que vamos crescer mais rápido que o mercado, disse ele em entrevista durante conferência em Miami sobre o setor aéreo na América Latina. Queremos ampliar nossa participação de mercado, mas não no mesmo ritmo que nos últimos dois anos. A TAM viu seu market share crescer para 43% este ano, contra 33% dois anos atrás. Nesse período, duas rivais abandonaram o mercado e a Varig, em meio à grave crise financeira, vem perdendo terreno. Ainda que alguns analistas afirmem que a TAM poderia ser beneficiada caso a Varig, que opera sob recuperação judicial, quebrasse, Bologna disse que está contando com forte competitividade no mercado brasileiro. O cenário que trabalhamos é de três grandes companhias aéreas, com algumas pequenas crescendo, disse. Gol A Gol vai investir US$ 19 milhões na criação de uma companhia aérea de baixo custo no México. O investimento total chega a US$ 40 milhões. A diferença será bancada pelos parceiros mexicanos da Gol no negócio. A companhia aérea brasileira assinou contrato definitivo para a formação de uma joint venture para a criação dessa companhia aérea. A Gol terá 25% do capital votante e 47,6% do capital total da holding Controladora Prosea. O restante da participação será composta por investidores mexicanos. Segundo a Gol, a holding terá o controle da nova companhia aérea, que já pediu concessão para entrar em operação para as autoridades mexicanas. A expectativa é que os procedimentos necessários para obtenção da concessão e licenças administrativas sejam concluídos num futuro próximo, informou a Gol. O início das operações da nova companhia está previsto para meados de 2006. A nova aérea irá operar inicialmente no mercado doméstico mexicano, nos mesmos moldes da Gol, que além do mercado doméstico brasileiro também voa para outros países da América do Sul.