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Nº 5759
Economia

Governo est� disposto a reativar o Pro�lcool

Brasília - O governo está disposto a apoiar a reativação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), desde que o setor privado garanta o abastecimento do produto e que não sejam concedidos subsídios. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ext

Por | Edição do dia 15/05/2002 - Matéria atualizada em 15/05/2002 às 00h00

Brasília - O governo está disposto a apoiar a reativação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), desde que o setor privado garanta o abastecimento do produto e que não sejam concedidos subsídios. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, informou, ontem, que a idéia básica é que a alíquota da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) funcione como um mecanismo regulatório entre o preço da gasolina e do álcool. Isso significa que, quando houvesse muita oferta de álcool, a alíquota seria elevada para encarecer a gasolina e reduzida quando a oferta de álcool fosse menor. O ministro reuniu-se com representantes dos ministérios envolvidos na questão do álcool (Agricultura, Fazenda, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e Minas e Energia), Petrobras, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e BNDES. Na próxima semana, Sérgio Amaral vai se reunir com representantes da cadeia do álcool e do açúcar e da indústria automobilística para continuar analisando o assunto. A questão que deverá ser discutida é a concessão de uma alíquota igual a do carro à álcool para os automóveis de combustíveis flexíveis, cujos protótipos estão começando a ser desenvolvidos pela indústria. No curto prazo, esta poderia ser a alternativa mais viável para o consumo de álcool, segundo um assessor que participou da reunião. A decisão de retomar o programa de álcool tem dois objetivos: reduzir a dependência externa do petróleo e dar vazão ao excedente de álcool existente no País. A safra de cana-de-açúcar deste ano, cuja colheita está começando no Centro-Sul, está estimada em 320 milhões de toneladas.

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