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Nº 5759
Economia

2006: BC prev� incremento do PIB de 4%

| ANA PAULA RIBEIRO Folha Online O tombo da economia no terceiro trimestre do ano fez o Banco Central reduzir de 3,4% para 2,6% a previsão de crescimento para este ano. Para 2006, a expectativa é um aumento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo

Por | Edição do dia 29/12/2005 - Matéria atualizada em 29/12/2005 às 00h00

| ANA PAULA RIBEIRO Folha Online O tombo da economia no terceiro trimestre do ano fez o Banco Central reduzir de 3,4% para 2,6% a previsão de crescimento para este ano. Para 2006, a expectativa é um aumento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados ontem pelo Relatório de Inflação. “Após o recuo de 1,2% do produto no terceiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados dessazonalizados, as perspectivas são de recuperação a partir do último trimestre do ano, em decorrência, principalmente, da continuidade do crescimento do emprego, do aumento progressivo da massa salarial real, do reequilíbrio dos estoques no setor produtivo e dos efeitos da flexibilização em curso na política monetária num ambiente de expansão do crédito”, diz o documento. Pelas previsões do BC, a indústria terá um crescimento de 3% neste ano. Já o setor de serviços crescerá 2,1% e a agropecuária, 1,5%. A previsão de 4% em 2006 está abaixo da prevista pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que na semana passada disse que o desempenho da economia no ano que vem repetiria o de 2004, quando o PIB cresceu 4,9%. A projeção do BC é baseada nas perspectivas consideradas favoráveis para o setor agropecuário e para a indústria, que será beneficiada com a perspectiva de redução da taxa de juros. A previsão de crescimento do setor agropecuário é de 4,8%. Para a indústria é de 5,3%, o que reflete o “crescimento da produção doméstica de petróleo e a sustentação da demanda agregada”. O setor de serviços deverá crescer 2,9%. Inflação A trajetória dos preços verificada em outubro e novembro fez com que o Banco Central fizesse uma revisão em suas previsões de inflação. A expectativa deste ano passou de 5% para 5,7% e, para 2006, de 3,5% para 3,8%. “O Copom avalia que a maior inflação registrada nos últimos dois meses está sendo determinada em grande medida pelos efeitos do reajuste dos preços domésticos dos combustíveis implementados na primeira quinzena de setembro, bem como pela reversão parcial da dinâmica favorável dos preços dos alimentos”, diz o documento. Essa avaliação já constava das atas das duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

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