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Nº 5759
Economia

Exporta��o de frutas pode cair em 2006

| INVESTNEWS Se o real mantiver a forte valorização frente ao dólar em 2006, as exportações de frutas deverão ser menores do que os volumes verificados em 2005, analisa o gerente de exportações do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Maurício de Sá Fe

Por | Edição do dia 01/01/2006 - Matéria atualizada em 01/01/2006 às 00h00

| INVESTNEWS Se o real mantiver a forte valorização frente ao dólar em 2006, as exportações de frutas deverão ser menores do que os volumes verificados em 2005, analisa o gerente de exportações do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Maurício de Sá Ferraz. Para ele, as exportações de frutas apresentaram “um bom desempenho” este ano, mesmo com a valorização do câmbio, porque, em parte, muitos contratos foram fechados antes da forte valorização da moeda brasileira. As exportações de frutas operam com contratos de longo prazo, de mais de um ano. Além disso, Ferraz acrescentou que o governo precisa reduzir a burocracia existente nos registros para o uso de agrotóxico na cesta de frutas. “Hoje se demora quase seis anos para registrar tanto um produto menos tóxico como um mais tóxico para ser utilizado numa fruta”, reclamou. Os órgãos públicos responsáveis pelos registro são, segundo Ferraz, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Ministério da Agricultura. UVAS Mesmo com a valorização do real frente ao dólar, a receita das exportações de frutas deverá ficar acima das expectativas do setor, em função, principalmente, dos embarques da uva, disse o gerente de exportações do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Maurício de Sá Ferraz. As expectativas do Ibraf, que antes eram de receita de US$ 400 milhões para o fechamento de 2005, foram elevadas, já no final do ano, para US$ 420 milhões, com alta de quase 14% sobre 2004. Para Ferraz, o bom o crescimento da receita das exportações, deve-se aos embarques da uva, em especial à da fruta sem semente, que conta com mais valor agregado. “O salto da uva está muito maior do que prevíamos para este ano. O Brasil está se adequando aos produtos que o mundo está comprando”, destacou ele, ressaltando que 95% da uva exportada é cultivada no Vale de São Francisco (PE). O País continua exportando uva com semente, mas em volume bem menor. Até novembro, a receita das exportações da uva somara US$ 103,1 milhões, contra os US$ 49,5 milhões no mesmo período de 2004.

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