| Paula Puliti Agência Estado As vendas da indústria de brinquedos para o Natal cresceram 8% no ano passado sobre o mesmo período de 2004. Ainda assim, o aumento não foi suficiente para puxar o faturamento do ano para patamares acima dos registrados em 2004. Embora as vendas natalinas representem 30% da receita do setor, os fabricantes de brinquedos encerraram 2005 com faturamento semelhante ao verificado em 2004, na casa dos R$ 950 milhões, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Cerca de 1.100 novos brinquedos chegaram às lojas para as vendas de fim de ano, mas o setor, composto atualmente por 300 indústrias que empregam 20 mil trabalhadores, sofre forte concorrência dos brinquedos importados da China e também se ressente da estagnação do consumo interno. Já a indústria de eletroeletrônicos encerrou 2005 com alta de 15% no faturamento, comparado com 2004, segundo balanço preliminar da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). O desempenho foi puxado pelo segmento de imagem e som, que cresceu 32,23%, seguido pelas vendas de eletroportáteis, com incremento de 3%, e pela linha branca, com vendas 2,22% maiores. Outro fator positivo para o segmento foi a ampliação no volume de exportações, que somou US$ 705 milhões este ano, comparado a US$ 671 milhões em 2004. Vedetes Nesse Natal, os brinquedos mais procurados pelos consumidores infantis foram as bonecas Hello Kitty (da marca Sanrio) e os bonecos Max Steel (da Matel). Esses últimos, inclusive, deixaram de ser encontrados com facilidade em algumas lojas do Estado de São Paulo. O preço médio do boneco Max Steel (no modelo Battle Mace) é de R$ 44,40. Já a Hello Kitty, no tamanho grande, teve variação de preço entre R$ 48,70 e R$ 56,50.