Minist�rio quer modernizar DRTs
O Ministério do Trabalho começa a implantar em fevereiro o novo modelo de gestão desenvolvido para revitalizar as Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs) de todo o País. Por enquanto, o processo de modernização foi iniciado somente nas delegacias de Perna
Por | Edição do dia 04/01/2006 - Matéria atualizada em 04/01/2006 às 00h00
O Ministério do Trabalho começa a implantar em fevereiro o novo modelo de gestão desenvolvido para revitalizar as Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs) de todo o País. Por enquanto, o processo de modernização foi iniciado somente nas delegacias de Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Paraná e Paraíba. Segundo o secretário-executivo-adjunto do Trabalho, a proposta é resgatar o papel de representantes do ministério dentro de suas jurisdições. As delegacias terão a atribuição de superintendência e suas funções serão a orientação, supervisão e monitoramento dos programas de políticas públicas de trabalho, emprego e renda. Para 2006, Nunes prevê a ampliação do atendimento das DRTs mediante convênios com as prefeituras, Correios e Caixa Econômica. Queremos a presença do ministério em todas as cidades brasileiras, diz. Ele espera que com o novo modelo de gestão, as DRTs consigam melhorar o atendimento ao cidadão, fazendo chegar as políticas sociais do ministério a todo o País. Também está prevista para este ano a realização de um concurso para contratação de 1.951 funcionários. Além disso, o ministério também vai realizar uma licitação para a aquisição de 1.040 computadores, além da readequação dos já existentes. De novembro de 2004 a novembro de 2005 foram comprados mais de 2.000 equipamentos de informática. Pesquisa A reestruturação das DRTs começou com um trabalho de pesquisa para diagnosticar os problemas encontrados nas unidades no início do governo Lula. O levantamento mostrou uma desorganização total dos recursos, disse Nunes. O País possui hoje 27 delegacias, 114 subdelegacias e 480 agências de atendimentos. Nessas unidades, trabalham 8.154 funcionários. Segundo o ministério, não há distribuição ordenada de pessoal o número de servidores não leva em consideração as necessidades da região e assim como não há adequação da infra-estrutura. Com base nesse diagnóstico, a secretaria-executiva e a Fundação Getúlio Vargas realizaram um estudo para definir um modelo institucional para as unidades descentralizadas. Esse planejamento definiu as DRTs como unidades executoras das ações do ministério. O novo modelo já foi repassado aos delegados regionais em encontros ao longo de 2005. Foi criado também um setor de distribuição e controle para ser a ponte entre o ministério e as delegacias, o que deve facilitar o contato entre as demandas das unidades descentralizadas. |FO