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Nº 5759
Economia

Confian�a do consumidor cai em janeiro

| FOLHAPRESS Com agências internacionais A confiança do consumidor norte-americano registrou queda no início deste mês, segundo pesquisa realizada pelo instituto Ipsos. O índice RBC Cash, baseado na pesquisa do instituto, recuou para 78,2 pontos, menor

Por | Edição do dia 08/01/2006 - Matéria atualizada em 08/01/2006 às 00h00

| FOLHAPRESS Com agências internacionais A confiança do consumidor norte-americano registrou queda no início deste mês, segundo pesquisa realizada pelo instituto Ipsos. O índice RBC Cash, baseado na pesquisa do instituto, recuou para 78,2 pontos, menor nível em três meses e 8,5% abaixo do registrado em dezembro. Entre setembro e outubro, o índice registrou forte queda, com os efeitos das altas de gasolina causadas pela passagem de furacões na região golfo do México, onde se concentra boa parte da produção de petróleo e destilados dos EUA. O galão de gasolina em algumas regiões dos EUA chegou a passar de US$ 3. Em novembro e dezembro, no entanto, com o recuo dos preços da energia, o índice chegou a recuperar terreno. Em dezembro, a confiança do consumidor chegou a 85,5 pontos - segundo maior resultado em 2005. O resultado deste início de mês surpreendeu os analistas. O índice foi visto como um sinal de que a atividade econômica do País deve desacelerar no segundo semestre deste ano. “Os números sobre confiança estão levantando preocupações sobre a segunda metade do ano”, disse a economista-chefe da corretora RBC, Dane Rauscher. As expectativas dos consumidores para os próximos meses caiu 37,1% e outros 9% nas expectativas sobre o mercado de trabalho. O índice de janeiro da pesquisa foi apurado com base em respostas a entrevistas feitas com 1.001 pessoas entre terça-feira e ontem. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. Taxa de Desemprego A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu para 4,9% em dezembro, apesar de a criação de empregos no mês ter ficado abaixo do esperado. O país fechou o ano de 2005, porém, com criação de mais de 2 milhões de empregos, fato que levou o presidente George W. Bush a comemorar o vigor da economia sob sua administração. Houve criação de 108 mil vagas no mês passado, mas o dado de novembro foi revisado para cima e mostrou criação de 305 mil empregos, o melhor resultado desde abril de 2004. O resultado foi considerado bom pelo mercado, e as Bolsas norte-americanas subiram na última sexta-feira após a divulgação dos dados. Já a taxa de desemprego de 4,9% ficou um pouco abaixo da registrada em novembro, de 5%. “Em 2005, a economia norte-americana mostrou uma performance que é invejada pelo mundo industrializado e fizemos isso apesar dos altos preços do petróleo e dos desastres naturais”, disse o presidente Bush durante visita à Bolsa de Chicago. “A economia está crescendo, os lucros estão maiores, e os níveis de renda estão começando a subir”, disse o secretário do Tesouro, John Snow, a repórteres, durante visita à Bolsa de Nova York.

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