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Nº 5759
Economia

Governo e usineiros fazem acordo

| Folhapress Brasília O governo ameaçou de um lado e cedeu de outro para obter acordo com os usineiros para estancar a alta no preço do álcool - ainda que não haja garantia de queda. Pelo acerto fechado ontem, o preço máximo do álcool na usina será de

Por | Edição do dia 12/01/2006 - Matéria atualizada em 12/01/2006 às 00h00

| Folhapress Brasília O governo ameaçou de um lado e cedeu de outro para obter acordo com os usineiros para estancar a alta no preço do álcool - ainda que não haja garantia de queda. Pelo acerto fechado ontem, o preço máximo do álcool na usina será de R$ 1,05. O combustível estava sendo negociado a R$ 1,08. A medida começa a valer imediatamente e sem prazo para término, embora na prática isso deva acontecer a partir da colheita da safra em maio. O governo não garante, no entanto, que o consumidor pagará menos no momento de abastecer o carro. “O preço de mercado não é composto apenas pelo custo do produtor”, disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal. Cálculos feitos por Rafael Schechtman, analista do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), mostram que com essa medida a queda do preço da gasolina na bomba poderia ser, em média, de R$ 0,01 por litro. Isso ocorreria por causa da mistura obrigatória de álcool anidro à gasolina. Já no caso do álcool hidratado (usado nos motores movidos a álcool), a redução para o consumidor final seria de R$ 0,03. “O mais importante é que o acordo vai evitar o aumento dos preços”, afirmou Dietmar Schupp, diretor do Sindicom (sindicato de distribuidoras). O produto subiu cerca de 8% no ano passado e estava subindo mais neste início de ano.

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