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Nº 5759
Economia

Emprego tem maior queda em 6 anos

| FABIANA FUTEMA Folha Online O nível de emprego na indústria de transformação do Estado de São Paulo registrou queda de 2,16% em dezembro na comparação com novembro, com o fechamento de 45.818 vagas. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São

Por | Edição do dia 15/01/2006 - Matéria atualizada em 15/01/2006 às 00h00

| FABIANA FUTEMA Folha Online O nível de emprego na indústria de transformação do Estado de São Paulo registrou queda de 2,16% em dezembro na comparação com novembro, com o fechamento de 45.818 vagas. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), trata-se do pior resultado mensal já registrado pela pesquisa, que começou a ser feita em 2000. Antes disso, o pior desempenho havia acontecido em dezembro de 2003, quando a queda foi de 2,14%. No mês passado o mercado de trabalho parece começar a ter sentido os efeitos do desaquecimento da economia que já vinha sendo observado desde o terceiro trimestre, quando o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 1,2%. A deterioração da economia foi justificada por membros do próprio governo com os efeitos da crise política sobre a disposição de empresários e consumidores para investir e consumir e com as altas taxas de juros estabelecidas pelo Banco Central, que só começaram a cair em setembro. Nos 12 meses de 2005, entretanto, o emprego industrial registrou uma alta de 2,4%. Essa alta é reflexo da geração de 48.419 postos na indústria paulista ao longo de 2005. Em 2004, a indústria paulista abriu 144.487 vagas. A pesquisa da Fiesp considera os dados de 47 sindicatos patronais. Com base nos dados, a Fiesp avalia as participações setoriais e por porte das empresas no resultado da pesquisa de emprego industrial. Prévia da 158ª Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, aponta “deterioração significativa” das perspectivas sobre o emprego no início de 2006. Segundo a sondagem, 32% das empresas prevêem reduzir o contingente de mão-de-obra nos primeiros três meses deste ano, enquanto 11% das empresas esperam realizar contratações.

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