app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Economia

CEF libera R$ 103,9 mi para habita��o

| PETRÔNIO VIANA Repórter Os investimentos da Caixa Econômica Federal (CEF) em financiamentos habitacionais em Alagoas tiveram um incremento de 13,04% no ano de 2005, em relação ao ano anterior. Em 2004, os investimentos chegaram a R$ 92 milhões. No ano

Por | Edição do dia 18/01/2006 - Matéria atualizada em 18/01/2006 às 00h00

| PETRÔNIO VIANA Repórter Os investimentos da Caixa Econômica Federal (CEF) em financiamentos habitacionais em Alagoas tiveram um incremento de 13,04% no ano de 2005, em relação ao ano anterior. Em 2004, os investimentos chegaram a R$ 92 milhões. No ano passado, a CEF liberou R$ 103,9 milhões. De acordo com o superintendente da CEF no Estado, Évio Ament, foram construídas 7.672 unidades habitacionais no ano passado, beneficiando 31.148 pessoas. Ament informou ainda que foram gerados 7.860 empregos diretamente ligados aos financiamentos imobiliários. Os recursos utilizados pela CEF tiveram origem nas linhas de financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nos repasses do governo federal e das cartas de crédito da própria instituição. O FGTS, segundo Ament, possui a linha de crédito com juros mais baixos, entre 6% e 10%. “Foram investidos no Estado, em 2005, R$ 28,8 milhões em cartas de crédito do FGTS, que tinha disponíveis R$ 34 milhões”, comentou o superintendente. O orçamento do FGTS para 2006 ainda não foi apresentado mas, na opinião de Ament, a previsão é de que as taxas de juros deverão sofrer pouca alteração. A expectativa da CEF para 2006 é de crescimento desses números, com as construção de uma quantidade entre 12 e 15 mil novas unidades habitacionais no Estado, incluindo as 9 mil casas populares acordadas com o governo estadual nas negociações sobre a conta-salário dos servidores públicos. “Para 2006, já existem aportados, de recursos próprios da CEF, só para Alagoas, um montante de R$ 2 bilhões para investimentos em habitação”, revelou Ament. As famílias com renda de até R$ 1,5 mil foram as que mais procuraram o financiamento em 2005, com 16% do total. As famílias com renda de até R$ 600,00 representaram 7,3% das solicitações de financiamento. Em 2005, a CEF investiu, em todo o Brasil, R$ 8,8 bilhões em habitação, de 10,5 bilhões que estavam disponíveis. Somados aos recursos do consórcio imobiliário e do Orçamento da União, os investimentos em habitação feitos pela CEF em 2005 foram os maiores da última década. ### Mais 3 mil unidades do PAR devem ser entregues em 2006 O superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF) em Alagoas, Évio Ament, explicou que a expectativa de crescimento do número de financiamento habitacional em 2006 se deve às negociações com o governo do Estado, com as prefeituras municipais, à simplificação do processo de aprovação das linhas de crédito e às baixas taxas de juros do mercado. “Na avaliação de risco de crédito, nós tínhamos a cada dez, seis aprovações. Hoje, a cada dez, oito são aprovados”, observou. Segundo Ament, a prioridade da CEF é a população de média e baixa renda, ou seja, de até 3 salários mínimos. No Programa de Arrendamento Residencial (PAR), implementado pelo governo federal, a CEF investiu, em 2005, R$ 18.827 milhões. O superintendente da CEF informou que 1.800 unidades residenciais do PAR estão prontas, aguardando a conclusão do processo de seleção para serem entregues. De acordo com Ament, o processo de seleção é feito pela própria CEF. Cerca de 10 mil pessoas, de todo o Estado, estão inscritas no programa. O primeiro conjunto residencial do PAR a ser entregue em 2006 será o José Bernardes, na Via Expressa. O conjunto é formado por 198 unidades e 130 inscritos já foram aprovados na seleção. A expectativa é de que a seleção esteja concluída no dia 23 deste mês. A entrega das unidades deverá acontecer no dia 3 de fevereiro. Outros seis conjuntos pertencentes ao PAR já estão concluídos e serão entregues ainda este ano. Somados, esses conjuntos vão oferecer mais de três mil unidades habitacionais aos inscritos no PAR. |PV

Mais matérias
desta edição