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Nº 5759
Economia

Reuni�o sobre sal�rio acaba sem acordo

| Julianna Sofia Folhapress Brasília - Na quinta reunião para definir o novo valor do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas, as centrais sindicais propuseram ao governo elevar o piso salarial de R$ 300 para R$ 350

Por | Edição do dia 20/01/2006 - Matéria atualizada em 20/01/2006 às 00h00

| Julianna Sofia Folhapress Brasília - Na quinta reunião para definir o novo valor do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas, as centrais sindicais propuseram ao governo elevar o piso salarial de R$ 300 para R$ 350 a partir de abril. Para o reajuste da tabela, querem uma correção de 8%. O governo não descartou as duas possibilidades e disse que a negociação está próxima de um desfecho. “Se fugisse completamente das nossas possibilidades, teríamos rechaçado prontamente. Vamos fazer agora todas as continhas. Agora vai depender dos estudos que vamos fazer até terça-feira”, declarou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ex-presidente da CUT. Ficou marcada para a próxima semana uma nova reunião, com a presença do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As negociações de ontem entre governo e sindicalistas se estenderam do meio-dia até às 19h. Entre propostas, contrapropostas e sanduíches de mortadela, foram feitos vários intervalos para conversas isoladas entre cada uma das partes. No meio da tarde, Marinho chegou a ir ao Congresso Nacional para conversar com líderes governistas sobre o encaminhamento das negociações. De lá, Marinho - que estava acompanhado do ministro Luiz Dulci (Secretário Geral da Presidência) e do ministro interino Carlos Gabas (Previdência) - seguiu para o Palácio do Planalto para tratar do assunto com Lula. O presidente convocou outros ministros - entre eles Antonio Palocci Filho (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil) - para debater a proposta das centrais sindicais. Não houve decisão. “Agora está nas mãos do governo, que não faz acordo se não quiser. Nós já demos até as calças”, afirmou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. Na avaliação dele, “está fechado o acordo”. “O governo entendeu que chegamos ao limite. Agora, o risco é deles”, completa o sindicalista. Lula quer a elevação do mínimo para R$ 350. A avaliação do Palácio do Planalto é de que esse valor garantiria mais dividendos na corrida eleitoral deste ano. Já a correção da tabela do IR ficaria em 7%.

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