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Nº 5759
Economia

�lcool e a��car pressionam IGP-M

| Pedro Soares Folhapress Rio de Janeiro - Pressionada pelo reajuste de colégios e produtos no atacado (especialmente açúcar e álcool), a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de janeiro registrou inflação de 0,82%. Em igual perío

Por | Edição do dia 20/01/2006 - Matéria atualizada em 20/01/2006 às 00h00

| Pedro Soares Folhapress Rio de Janeiro - Pressionada pelo reajuste de colégios e produtos no atacado (especialmente açúcar e álcool), a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de janeiro registrou inflação de 0,82%. Em igual período de dezembro, a taxa havia sido negativa em 0,06%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Puxado também pela alta dos preços industriais no mercado atacadista, o Índice de Preços por Atacado (IPA) passou de uma deflação de 0,30% na segunda parcial de dezembro para uma alta de 1,03% na parcial de janeiro. No atacado, as altas de destaque ficaram com soja (6,19%) e cana-de-açúcar (3,63%), que levaram o indicador dos preços agrícolas a saltar de uma deflação de 0,03% em dezembro para a taxa positiva de 2,10% na parcial de janeiro. Os produtos industriais, por sua vez, subiram em média 0,69%, depois de terem registrado queda de 0,39%. A pressão veio de óleo combustível (alta de 7,7%), álcool combustível (4,63%) e açúcar cristal (18,26%) - ambos sob influência da entressafra da lavoura de cana, que motivou até a entrada do governo nas discussões sobre o preço do álcool. Educação Com aumento de 1,35% do grupo educação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,55% na prévia de janeiro, 0,15 ponto percentual a mais do que a taxa do mesmo período de dezembro (0,40%). O grupo educação teve alta de 0,35% em dezembro. A maior parte dos aumentos, no entanto, será apurada no índice de fevereiro. Só os preços do vestuário tiveram queda (de 0,13%) na prévia de janeiro, reflexo das promoções após o Natal. Varejo No varejo, as maiores contribuições positivas para o Índice de Preços ao Consumidor vieram dos alimentos, como batata (23,16%), cenoura (32,80%) e papaia (14,98). O álcool, com aumento de 7,35%, e a gasolina (1,02%) também estão na lista dos principais impactos no IPC. Na outra ponta, as quedas de bovinos, tomate, leite e suínos no atacado puxaram o Índice de Preços por Atacado (IPA) para baixo. No varejo, as contribuições negativas vieram de tomate, tarifa de energia, leite e carne moída.

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