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Nº 5759
Economia

Embraer mant�m meta de expans�o

| IVONE PORTES Folha Online O cancelamento do projeto Aerial Common Sensor (ACS ) com o Exército dos Estados Unidos não vai impedir que a Embraer atinja seu objetivo de expansão da receita no mercado de defesa. O presidente-executivo da companhia, Maurí

Por | Edição do dia 22/01/2006 - Matéria atualizada em 22/01/2006 às 00h00

| IVONE PORTES Folha Online O cancelamento do projeto Aerial Common Sensor (ACS ) com o Exército dos Estados Unidos não vai impedir que a Embraer atinja seu objetivo de expansão da receita no mercado de defesa. O presidente-executivo da companhia, Maurício Botelho, afirmou na última sexta-feira que a meta da Embraer de que a área de defesa seja responsável por 20% da sua receita de vendas está mantida. Botelho informou que a empresa vai desenvolver nos próximos sete anos pelo menos mais quatro modelos de aviões para a área executiva. Botelho também anunciou a sua saída da empresa em abril de 2007. Sem citar o valor dos projetos, Botelho disse que a Embraer pretende criar a versão executiva dos jatos comerciais 170 (70 assentos) e 190 (cem assentos). Segundo dados divulgados pela companhia, cerca de 75% das receitas de vendas vêm da aviação comercial, 10% da executiva, 10% de defesa e 5% de serviços gerais e manutenção. Na semana passada, o Exército dos EUA anunciou o cancelamento do projeto ACS, de construção de um avião de vigilância, que seria desenvolvido por um consórcio liderado pela fabricante de equipamentos de defesa Lockheed Matin com participação da Embraer. “O programa ACS não existia quando fixamos a meta de 20%. A meta de diversificação e de expansão da área de defesa não estava condicionada a este programa. Estava condicionada, sim, a uma presença nossa nos EUA, que é o maior mercado de defesa do mundo. E isso permanece. Nós continuamos desenvolvendo possíveis negócios nos EUA”, afirmou.Para Botelho, apesar do cancelamento do programa com o Exército dos EUA, a Embraer saiu fortalecida. “Nós saímos mais fortalecidos do que quando entramos, porque foi possível demonstrar às forças armadas norte-americanas a nossa integridade, eficiência, agilidade e a nossa capacidade de perceber o problema e reagir rápido. Somos melhores percebidos dentro do cenário do mercado de defesa dos EUA que antes.”

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