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Nº 5759
Economia

Levantamento do BC aponta para infla��o de 4,58%

| FOLHAPRESS Brasília Segundo levantamento com analistas feito pelo Banco Central (BC), a estimativa para a inflação deste ano subiu de 4,5% para 4,58% entre as reuniões do Copom de dezembro e janeiro. Para o economista Alexandre Mathias, é preciso

Por | Edição do dia 29/01/2006 - Matéria atualizada em 29/01/2006 às 00h00

| FOLHAPRESS Brasília Segundo levantamento com analistas feito pelo Banco Central (BC), a estimativa para a inflação deste ano subiu de 4,5% para 4,58% entre as reuniões do Copom de dezembro e janeiro. Para o economista Alexandre Mathias, é preciso atenção para que essa alta não se mantenha daqui para a frente. A ata ressalta que, em 2005, a inflação ficou em 5,69%, a mais baixa desde que o país adotou o sistema de metas, em 1999. Para este ano, o objetivo do governo é manter a alta do IPCA em 4,5%. Temporária Relatório da LCA Consultores aponta que, para o BC, a alta dos preços ocorrida neste início de ano é temporária e, por isso, não chega a preocupar. “Essa aceleração da inflação decorre de pressões pontuais e não vem contaminando as projeções dos mercados para horizontes mais longos.” Dias antes da reunião do Copom, o BC havia sido alvo de críticas do secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy. Levy reclamava que a instituição não explicitava riscos, enfrentados pela economia, que justifiquem a manutenção dos juros, que estão entre os mais altos do mundo. O secretário foi repreendido publicamente pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Ainda assim, o documento divulgado semana passada pelo Banco Central não deixa de dar certa razão a Levy, já que poucas são as ameaças citadas no texto. Nas palavras dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom), o “cenário externo permanece favorável”, a “atividade econômica se posiciona em níveis historicamente elevados”, o “prêmio de risco Brasil registrou novo mínimo histórico, reflexo da melhora consistente dos fundamentos da economia”, e “continua se configurando um cenário benigno para a evolução da inflação”.

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