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Nº 5759
Economia

Sondagem da FGV mostra que brasileiro compra mais

| Pedro Soares Folhapress Rio de Janeiro - O consumidor brasileiro está mais otimista, prevê comprar mais nos próximos meses e diz que sua família está menos endividada no começo deste ano. O diagnóstico é da Sondagem de Expectativas do Consumidor da

Por | Edição do dia 29/01/2006 - Matéria atualizada em 29/01/2006 às 00h00

| Pedro Soares Folhapress Rio de Janeiro - O consumidor brasileiro está mais otimista, prevê comprar mais nos próximos meses e diz que sua família está menos endividada no começo deste ano. O diagnóstico é da Sondagem de Expectativas do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada na última quinta-feira. Por trás desse cenário está a redução dos juros, a percepção de menor inflação e o fato de ter sobrado dinheiro para pagar dívidas e planejar compras de bens de alto valor (eletrodomésticos, carros etc.). CONFIANÇA Todos esses fatores fizeram o Índice de Confiança do Consumidor subir de 103,5% em dezembro para 110,5% em janeiro. O indicador avalia a percepção do consumidor sobre a situação econômica atual, das finanças da família e expectativas de compras e em relação ao futuro da economia. “Há um componente sazonal. O consumidor tende a ficar mais otimista em janeiro. Não há um superotimismo. Mas há uma melhora”, disse Aloísio Campelo, coordenador de Análises Econômicas da FGV. Os dados da pesquisa revelam ainda um consumidor mais otimista quanto ao futuro, fator que mais contribuiu para a melhora da confiança do consumidor. O percentual de pessoas que esperam uma economia mais aquecida subiu de 23,5% em dezembro para 30,8% em janeiro. FAMÍLIA Para Aloísio Campelo, coordenador de Análises Econômicas da FGV, o fato de os juros estarem em trajetória declinante e a inflação em queda influenciaram favoravelmente o consumidor. O resultado foi que a avaliação positiva sobre a situação atual da economia cresceu de 12,8% em dezembro para 14,4% em janeiro. A pesquisa mostra que subiu o número de pessoas que avaliam a situação financeira da família como melhor, passando de 21% em novembro para 22,7% em novembro. Tal indicador, diz Aloísio Campelo da FGV, sugere que parte do 13º salário foi usado para pagar dívidas.

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