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Nº 5759
Economia

D�lar volta a cair e j� recua 5% em 2006

| Fabrício Vieira Folhapress São Paulo - O dólar encostou nos R$ 2,20 na última sexta-feira e cravou seu menor preço em quase dois meses. A queda de 0,90% marcada na sexta levou a moeda norte-americana a fechar negociada por R$ 2,207. No começo das op

Por | Edição do dia 05/02/2006 - Matéria atualizada em 05/02/2006 às 00h00

| Fabrício Vieira Folhapress São Paulo - O dólar encostou nos R$ 2,20 na última sexta-feira e cravou seu menor preço em quase dois meses. A queda de 0,90% marcada na sexta levou a moeda norte-americana a fechar negociada por R$ 2,207. No começo das operações, o dólar chegou a subir. Mas não sustentou o movimento, mostrando que a tendência é mesmo de dólar para baixo. No ano, o dólar está com desvalorização de 5,08% diante do real. Como as intervenções do Banco Central no câmbio se mostraram insuficientes para reverter a tendência de apreciação do real, o mercado especula que a autoridade monetária pode vir a tomar novas medidas. A mais comentada é a de que o BC poderia impor limites à posição “vendida” em dólar de bancos nacionais e estrangeiros - que bateram em níveis recordes nos últimos dias. Ao montar uma posição “vendida” em dólar, o investidor ganha mais se o real se mantiver em rota de apreciação. Na sexta-feira, o BC comprou aproximadamente US$ 211 milhões do mercado futuro - por meio de leilão de contratos de “swap cambial reverso”. Além disso, comprou cerca de US$ 50 milhões dos bancos no mercado à vista. No mercado de juros, os dados do IPC da Fipe divulgados também na sexta agradaram. O índice de preços registrou alta de 0,50% em janeiro - o mercado esperava que o IPC ficasse entre 0,55% e 0,70%. Dados de inflação mais fracos favorecem a continuidade - ou mesmo o aprofundamento - do processo de queda dos juros. No contrato DI - que mostra as projeções para os juros- que vence na virada do ano, a taxa caiu de 15,87% para 15,77%. Em outro DI bem negociado no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o com vencimento daqui a 12 meses, a taxa recuou de 15,71% para 15,60%. Atenta ao mercado acionário dos EUA, a Bolsa de Valores de São Paulo recuou na sexta (-0,11%). Na semana, a Bovespa caiu 1,48%, devolvendo parte da forte alta de 14,73% registrada em janeiro. No balanço da semana, a ação que mais subiu foi a ON (ordinária) do Banco do Brasil, que repercutiu a informação de que a instituição financeira pretende vender cerca de 7,5% de seu capital na Bolsa. O papel do banco encerrou a semana com valorização acumulada de 9,31%.

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