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Nº 5759
Economia

Cr�dito eleva vendas do varejo em 2005

| Janaína Lage Folhapress Rio de Janeiro - As vendas do comércio varejista fecharam 2005 com crescimento de 4,76% apoiadas na oferta de crédito. Esse foi o segundo ano seguido de taxas positivas desde o início da série histórica em 2001, mas a expansão

Por | Edição do dia 15/02/2006 - Matéria atualizada em 15/02/2006 às 00h00

| Janaína Lage Folhapress Rio de Janeiro - As vendas do comércio varejista fecharam 2005 com crescimento de 4,76% apoiadas na oferta de crédito. Esse foi o segundo ano seguido de taxas positivas desde o início da série histórica em 2001, mas a expansão teve fôlego menor do que em 2004, quando as vendas haviam crescido 9,25%. O IBGE atribui a desaceleração à base de comparação elevada e a fatores que interferiram no crescimento da economia, como taxas de juros altas e a maior contenção de gastos do governo. Segundo o chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, 2004 foi um ano atípico porque marcou a retomada do comércio após um longo período de taxas negativas. “As taxas de juros reais aumentaram em 2005, o Banco Central adotou uma política monetária muito apertada e o governo gastou pouco. O ano de 2005 não poderia repetir o resultado de 2004 por conta do aperto monetário.” Segundo Reinaldo Pereira, economista do IBGE, a oferta de crédito, a valorização do real e o aumento da renda contribuíram para a expansão das vendas. O alongamento de prazos também foi fator fundamental para sustentar as vendas de bens de consumo duráveis. Cálculo da CNC mostra que, de janeiro de 2004 a dezembro de 2005, o prazo médio de pagamento aumentou 19%. “O regime de metas de inflação deu mais previsibilidade para a economia e ajudou a alongar os prazos”, afirmou Freitas. Segmentos O principal impacto no crescimento das vendas do setor veio do segmento de móveis e eletrodomésticos. As vendas desses produtos cresceram 16,02% (em 2004 houve expansão de 26,41%). O segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico (lojas de departamento, brinquedos, óticas, entre outros) representou o segundo maior impacto, com alta de 14,82%. Tecidos, vestuário e calçados cresceram 5,87%. Já o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo frustrou as expectativas e cresceu 2,93%.

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