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Nº 5759
Economia

China e Ir� perto de acordo petrol�fero

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Por | Edição do dia 19/02/2006 - Matéria atualizada em 19/02/2006 às 00h00

| ESTADÃO ONLINE Com agências internacionais Pequim - O presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento chinês, Ma Kai - principal responsável pelo planejamento econômico do país - viajará em março ao Irã para tentar assinar um acordo para a exploração conjunta de jazidas petrolíferas de Jadavaran, no sul do país, informou na última sexta-feira a revista econômica chinesa Caijing. O acordo poderia ser um dos maiores contratos em questão de energia assinados pela república islâmica, que enfrenta possíveis sanções econômicas por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) devido a suas ambições nucleares. O contrato, que pode movimentar cerca de US$ 100 bilhões, ajudaria a colocar em prática o memorando de entendimento assinado pelos dois países em outubro de 2004. Nele, havia a proposta de Pequim comprar do Irã 250 milhões de toneladas anuais de gás natural liquidificado, nos próximos 25 anos, em troca dos direitos de exploração de Jadavaran. A jazida tem reservas confirmadas de 3 bilhões de barris de petróleo e capacidade de produzir 300.000 barris diários, o equivalente ao volume de petróleo que a China importa atualmente do país. O Caijing aponta que se o acordo for confirmado, a gigante petrolífera chinesa Sinopec controlaria 51% dos investimentos na jazida, enquanto 29% seria da indiana ONGC. A Companhia Nacional de Petróleo Iraniano (NIOC) controlaria 20%, embora aparentemente a Royal Dutch/Shell também esteja interessada nessa participação. Segundo os analistas, o Irã, que costuma demorar anos para materializar acordos energéticos com empresas estrangeiras, agora, no entanto, está acelerando as negociações antes que haja eventuais sanções econômicas, por causa de seu programa nuclear. Oposição A China é um dos poucos países que se opõem a estas sanções, como já deixou claro na ONU - onde seu direito a veto poderia impedi-las - e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O Irã é o segundo país em reservas de petróleo. Neste ano, a China, que é o segundo maior consumidor e importador de petróleo do planeta, poderia se confirmar como quarta maior economia mundial.

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