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Nº 5905
Economia

Lucro do Bradesco chega a R$ 5,5 bi

| Fabrício Vieira Folhapress São Paulo - O Bradesco obteve em 2005 o maior lucro já registrado por um banco brasileiro. Com crescimento de 80,2% em relação a 2004, o Bradesco teve lucro líquido de R$ 5,514 bilhões, ou R$ 15,1 milhões em cada um dos 365

Por | Edição do dia 23/02/2006 - Matéria atualizada em 23/02/2006 às 00h00

| Fabrício Vieira Folhapress São Paulo - O Bradesco obteve em 2005 o maior lucro já registrado por um banco brasileiro. Com crescimento de 80,2% em relação a 2004, o Bradesco teve lucro líquido de R$ 5,514 bilhões, ou R$ 15,1 milhões em cada um dos 365 dias de 2005. A crescente demanda por crédito, principalmente nos segmentos de pessoa física e de pequenas e microempresas, turbinou o resultado do maior banco privado brasileiro - como tem acontecido com o setor bancário desde 2003. Márcio Cypriano, presidente do banco, diz que o resultado pode ser explicado pela soma de alguns pontos, como o crescimento da carteira de crédito, a consolidação da segmentação da base de clientes e o forte controle de custos. O principal rival do Bradesco, o Itaú, teve lucro líquido de R$ 5,251 bilhões em 2005. Analistas afirmam que talvez mais importante do que o crescimento forte do lucro foi a melhora da rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio do banco (conhecido como ROE), que subiu de 22% em 2004 para 32,1% em 2005. Esse indicador mostra o potencial de retorno do banco. Para os detentores de ações, o Bradesco destinará R$ 1,9 bilhão em dividendos e juros sobre o capital próprio. Kelly Trentin, economista da corretora SLW, diz que, “em um ambiente econômico mais estável, era esperado que os bancos alavancassem seus ganhos com o crédito”. A carteira de crédito do Bradesco subiu de R$ 62,79 bilhões em 2004 para R$ 81,13 bilhões no ano passado (elevação de 29,2%). As operações de crédito contribuíram com 32% do lucro líquido no ano passado. O segmento de pessoa física foi o destaque na carteira de crédito do banco. O crédito ao consumo (que inclui cartão de crédito, leasing, crédito pessoal e outros) cresceu 69,9% em 2005 em relação a 2004. Analistas afirmam que, como os juros cobrados de pessoa física costumam ser mais elevados, o crescimento desse segmento tem ajudado a inflar os ganhos dos bancos.

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