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Nº 5759
Economia

�lcool sobe na usina pela 4� semana

| CLARICE SPITZ Folha Online Na semana em que os preços do álcool dispararam na bomba, usineiros também reajustaram os preços do combustível. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP, trata-se da qua

Por | Edição do dia 05/03/2006 - Matéria atualizada em 05/03/2006 às 00h00

| CLARICE SPITZ Folha Online Na semana em que os preços do álcool dispararam na bomba, usineiros também reajustaram os preços do combustível. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP, trata-se da quarta semana consecutiva de alta para o álcool anidro e o hidratado nas usinas do Estado de São Paulo. O litro do anidro passou de R$ 1,14934 para R$ 1,17688 (sem impostos), uma alta de 2,40%. Nesta semana, entrou em vigor a mudança de percentual do álcool anidro misturado à gasolina, que variou de 25% para 20%. O preço do hidratado - vendido diretamente nas bombas-- continuou superior ao preço do anidro e teve um incremento de 4,11% nesta semana para R$ 1,20038 (sem impostos). O valor médio mensal do álcool hidratado registrado em fevereiro foi o maior da série histórica. Sem impostos, o valor chegou a R$ 1,06, ante R$ 1,04 registrados em fevereiro de 2003, quando ocorreu a segunda maior média. pesquisa O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor está preocupado com a escalada do preço do álcool e avalia se está havendo abuso nos valores cobrados dos consumidores nos postos. A orientação do departamento, vinculado à Secretaria de Direito Econômico (SDE), órgão do Ministério da Justiça, é que os consumidores façam pesquisa de preço e denunciem eventuais abusos. “A situação causa preocupação ao departamento. Estamos fazendo um acompanhamento. Todo o sistema [Procons estaduais e municipais] está fazendo isso. Para eventuais abusos, do ponto de vista local, serão tomadas providências específicas”, disse o diretor do DPDC, Ricardo Morishita. Ele acrescenta que o departamento ainda não tem uma avaliação se está havendo abuso por parte dos postos de combustíveis ou dos usineiros. “Ainda estamos avaliando. Não posso dizer que sim, mas também não posso passar um atestado de que não está havendo”, afirmou o diretor. Segundo ele, a área econômica do governo vem trabalhando em medidas para tentar resolver o problema do preço do álcool. Morishita avalia que a alta dos preços envolve questões estruturais e as medidas em estudo visam mais diretamente o mercado de álcool. “Há a discussão de uma política estrutural. Mas é lógico que o objetivo é o consumidor. O diretor afirma que, em momentos de alta de preço, a melhor forma de os consumidores se protegerem de eventuais abusos é fazendo pesquisas.

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