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Nº 5759
Economia

Bicombust�vel atinge 76% das vendas

| Maeli Prado Folhapress São Paulo - O mês passado foi o melhor fevereiro da história para vendas de veículos no mercado interno, segundo divulgou a Fenabrave (federação que reúne as concessionárias). Ao mesmo tempo, a participação de veículos bicombust

Por | Edição do dia 05/03/2006 - Matéria atualizada em 05/03/2006 às 00h00

| Maeli Prado Folhapress São Paulo - O mês passado foi o melhor fevereiro da história para vendas de veículos no mercado interno, segundo divulgou a Fenabrave (federação que reúne as concessionárias). Ao mesmo tempo, a participação de veículos bicombustíveis (que funcionam com álcool e gasolina) continuou crescendo: foi de 76,5% em fevereiro, ante 72,7% em janeiro. Foram 127.821 automóveis, caminhões e ônibus emplacados no mês passado, um aumento de 18,1% em relação a fevereiro do ano passado. Considerando-se somente automóveis, foram 121.467 unidades emplacadas no mês passado, uma alta de 12,6% ante mesmo mês de 2005. Nesse caso, não foi um recorde histórico, mas o melhor resultado para um mês de fevereiro desde 2001. Na comparação com janeiro, os números da Fenabrave mostram que em fevereiro houve queda de 3,4% nos emplacamentos de automóveis, o que ocorreu, segundo a entidade, por causa da diferença de dias úteis entre os dois meses. Na média diária, houve alta nessa comparação, de 18%. No mês passado, a Fiat assumiu o primeiro lugar em participação de mercado nas vendas de automóveis, com 25,45%, de acordo com os números divulgados pela Fenabrave, seguida da Volkswagen (que estava em primeiro lugar em participação em janeiro) e da GM. No caso dos comerciais leves (categoria onde está o Ecosport, por exemplo), a montadora com a maior participação continuou sendo a Ford. No mês passado, foram licenciados 92.971 automóveis “flex fluel” (com motores flexíveis, por alternar gasolina e álcool), de um total de 121.467 carros licenciados. As vendas desse tipo de veículo explodiram no ano passado no Brasil, e continuam crescendo nos últimos meses. Em dezembro do ano passado, por exemplo, o percentual era de 68,5%. Os números mostram que os aumentos no preço do álcool, que vêm ocorrendo desde o ano passado, não impactaram as vendas dos bicombustíveis. Entretanto, não era esperado que isso ocorresse, já que no caso de alguns modelos produzidos o consumidor nem encontra mais carros que não sejam “flex fluel”. Os bons resultados das vendas internas de carros são uma conseqüência das boas perspectivas para a economia, como queda da taxa básica de juros.

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