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Nº 5905
Economia

Alg�s e Arsal n�o fecham reajuste de g�s

| CARLA SERQUEIRA Repórter Está previsto, para o próximo dia 21, aumento na tarifa do gás encanado distribuído em Alagoas. O que está em pauta agora é o percentual do reajuste. Ontem, numa audiência pública na Escola Fazendária, em Jacarecica, foram a

Por | Edição do dia 10/03/2006 - Matéria atualizada em 10/03/2006 às 00h00

| CARLA SERQUEIRA Repórter Está previsto, para o próximo dia 21, aumento na tarifa do gás encanado distribuído em Alagoas. O que está em pauta agora é o percentual do reajuste. Ontem, numa audiência pública na Escola Fazendária, em Jacarecica, foram apresentadas as propostas da empresa Gás de Alagoas S.A. (Algás) e da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal). A diferença é grande entre as propostas. Enquanto a Algás propõe reajuste de 8,71% na tarifa, a Arsal lança a proposta de 2,67%. “A empresa justifica o percentual pelos investimentos que planeja fazer, mas entendemos que nem todos são necessários”, diz o diretor da Arsal, Álvaro Machado. Já o diretor-presidente da Algás, Gerson Fonseca, explica que é prioridade da empresa a ampliação da rede de distribuição na capital e no interior. “Mas só poderemos avançar com a distribuição se a tarifa for satisfatória”, argumentou. A revisão tarifária do gás natural é prevista em lei e deve ser feita anualmente. O maior consumidor do produto é a indústria química Braskem que, segundo Machado, absorve 80% do gás canalizado fornecido em Alagoas. “No dia 28 de abril, teremos uma ampla discussão sobre o rumo da distribuição de gás natural, com a presença de ministros e senadores em Maceió. É um assunto delicado”, considera o diretor da Arsal. Enquanto o reajuste na tarifa do gás não é definido, os usuários antecipam o descontentamento com a notícia de mais um aumento. O taxista Walmir dos Santos Souza pode utilizar em seu carro três tipos de combustível: álcool, gás e gasolina, mas, segundo ele, isso não tem significado economia. “Pelo jeito, daqui a alguns anos, não terá diferença de preço. Acredito que se o gás continuar aumentando, os taxistas é que vão diminuir”.

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