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Nº 5759
Economia

Juros ao consumidor t�m leve queda

| Folhapress São Paulo Apesar da redução de 0,75% na taxa básica de juros promovida pelo Banco Central em janeiro, as taxas de juros pagas pelos brasileiros praticamente ficaram estáveis em fevereiro. A taxa média para pessoas físicas caiu apenas 0,04

Por | Edição do dia 14/03/2006 - Matéria atualizada em 14/03/2006 às 00h00

| Folhapress São Paulo Apesar da redução de 0,75% na taxa básica de juros promovida pelo Banco Central em janeiro, as taxas de juros pagas pelos brasileiros praticamente ficaram estáveis em fevereiro. A taxa média para pessoas físicas caiu apenas 0,04 ponto porcentual, ficando em 7,54% ao mês, a menor desde março de 2001. Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) mostra queda em cinco das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas pela instituição. Com as quedas a taxa média mensal ficou em 7,54% ao mês, ou 139,24% ao ano. No mês de janeiro, as taxas eram de 7,58% ao mês e 140,31% ao ano. A redução dos juros cobrados das empresas também foi pequena. A taxa média de juros, nesse caso, caiu de 4,43% para 4,42% ao mês, mostra o levantamento, que inclui as taxas cobradas pelos 30 maiores bancos brasileiros. Segundo à Anefac, os motivos que levaram à pequena queda são praticamente os mesmos que evitaram que as taxas finais de empréstimos e financiamentos caíssem em janeiro. Há uma forte demanda por crédito no início do ano e algum aumento na inadimplência. Com maior procura por empréstimos, é natural que o preço cobrado pelo dinheiro, ou seja, a taxa de juros, demore a baixar. De acordo com a Anefac, o aumento ocorre por conta de despesas extras de início de ano, como impostos e compras de material escolar. Quando aumenta a inadimplência, os bancos sobem os juros, ou não os reduzem, para compensar as perdas. Na prática, aumentou o “spread” bancário, ou seja, a diferença entre o custo de captação dos bancos e o dos empréstimos por eles concedidos. Investimentos no exterior O Banco Central começou a receber ontem as declarações dos brasileiros que possuem aplicações e investimentos no exterior. São obrigadas a prestar informações ao Banco Central todas as pessoas físicas e jurídicas que possuíam, em 31 de dezembro de 2005, bens em valor equivalente a pelo menos US$ 100 mil (cerca de R$ 232 mil) em outros países. A declaração só pode ser feita pela Internet (www.bcb.gov.br). O prazo vai até 31 de maio. A multa para quem não entregar os dados ao Banco Central - ou para aqueles que o fizerem fora do prazo - pode chegar a R$ 125 mil. É o quinto ano seguido que o Banco Central faz esse tipo de levantamento. No ano passado, foram recebidas 11,2 mil declarações, que continham informações sobre os US$ 93,2 bilhões que estavam aplicados, ao fim de 2004, em outros países. Segundo a última pesquisa feita sobre o assunto, 85% desse dinheiro se refere a investimentos diretos feitos por empresas brasileiras no exterior e a recursos depositados - por pessoas físicas e jurídicas - em contas mantidas em bancos estrangeiros.

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