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Nº 5759
Economia

Cepal melhora previs�o de crescimento

| ESTADÃO ONLINE Com EFE Santiago do Chile - As economias dos países latino-americanos crescerão 0,2 ponto percentual a mais que o 4,1% previsto originalmente, disse na última sexta-feira o secretário-executivo da Comissão Econômica Para a América La

Por | Edição do dia 19/03/2006 - Matéria atualizada em 19/03/2006 às 00h00

| ESTADÃO ONLINE Com EFE Santiago do Chile - As economias dos países latino-americanos crescerão 0,2 ponto percentual a mais que o 4,1% previsto originalmente, disse na última sexta-feira o secretário-executivo da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), José Luis Machinea. A Cepal calcula que o crescimento será de 4% a 4,5%, e Machinea ressaltou que ficará muito próximo do 4,3%. Machinea acrescentou que a melhora nas projeções é baseada na redução das taxas de juros observadas em alguns dos principais países da região, como Brasil e México, o que, na sua opinião, representa um cenário “um pouco mais otimista”. “É provável que países como o México e a Argentina cresçam um pouco mais que o previsto”, especificou o economista argentino, que falou com a imprensa após participar da apresentação de um livro sobre vulnerabilidade externa e políticas de prevenção, no Banco Central do Chile. No ano passado, a economia latino-americana cresceu 4,3%, e vários países avançaram acima do esperado, o que, de acordo com José Luis Machinea, deve ter “um efeito de arrasto” em 2006. Argentina No caso da Argentina, o secretário-executivo do órgão das Nações Unidas disse que poderia crescer este ano cerca de 7%, em vez do 6% projetado no relatório que a Cepal divulgou em dezembro passado. Do mesmo modo, disse que o crescimento do Chile poderia estar mais perto do 6% que do 5,5% previsto nesse relatório. Crise na Bolívia O advogado-geral da Bolívia está pedindo uma sentença de 30 anos de prisão para três ex-presidentes acusados de irregularidades em contratos assinados com investidores estrangeiros do setor de gás, incluindo Petrobras, Repsol, BP, Exxon, British Gas e Total. Segundo informações do jornal britânico Financial Times, a Suprema Corte do país precisa agora decidir se existem evidências suficientes para que os casos sejam enviados ao Congresso, que deverá autorizar qualquer julgamento contra Gonzalo Sánchez de Lozada, Jorge Quiroga e Carlos Mesa. Apesar de ter maioria no Congresso boliviano, o governo do presidente Evo Morales precisa de dois terços dos votos nas duas casas para que o julgamento dos ex-presidentes seja levado adiante.

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