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Nº 5759
Economia

Ajuda para agricultura pode custar R$ 6 bilh�es

| Patrícia Zimmermann Folhapress Brasília - O pacote de ajuda do governo ao setor agrícola, em crise desde o ano passado, teria um impacto de R$ 6 bilhões nos cofres públicos entre renúncias fiscais e aporte de recursos. Entretanto, as negociações sobre

Por | Edição do dia 23/03/2006 - Matéria atualizada em 23/03/2006 às 00h00

| Patrícia Zimmermann Folhapress Brasília - O pacote de ajuda do governo ao setor agrícola, em crise desde o ano passado, teria um impacto de R$ 6 bilhões nos cofres públicos entre renúncias fiscais e aporte de recursos. Entretanto, as negociações sobre as medidas que serão efetivamente implementadas pelo governo poderão ser fechadas em cifras menores. Oficialmente o governo não fala em valores, mas o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse ontem que não só o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também os ministros Antônio Palocci (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil) estão conscientes da necessidade de medidas para evitar um agravamento ainda maior da crise no setor. Após reunião com Lula no Palácio do Planalto ontem, o ministro informou que o presidente vai convocar uma reunião para discutir o assunto na próxima semana. Além de Rodrigues, Dilma e Palocci, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também deverá participar da discussão. “O governo tem clara consciência de que a crise agrícola é realmente aguda. Não há mais o que convencer. Está todo mundo convencido, informado com riqueza de detalhes”, disse Rodrigues ao comentar que em 2005 o governo demorou a reagir à crise enfrentada pela agricultura. “No ano passado, nós tivemos uma demora muito grande para as decisões serem tomadas”, afirmou. Ele não antecipou como o governo vai socorrer o setor, mas destacou como essenciais medidas para recuperar a renda do produtor e renegociar suas dívidas, pois a situação atual “inibe a adimplência”. “A conta não fecha. A verdade é essa”, disse Rodrigues ao destacar que o governo estuda medidas de apoio à comercialização e um programa de revisão de dívidas. O governo também estuda a redução de tarifas de importação de insumos, redução de PIS e Cofins para alguns produtos, mas o ministro da Agricultura admite que a desoneração tributária é o ponto mais complicado das negociações.

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