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Nº 5900
Economia

Petrol�feras aceitam nacionaliza��o

| Folha Online Com agências internacionais A Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH), que reúne as principais empresas petrolíferas que operam na Bolívia, aceitou a nacionalização das reservas de gás natural do país - uma das principais bandeiras do

Por | Edição do dia 26/03/2006 - Matéria atualizada em 26/03/2006 às 00h00

| Folha Online Com agências internacionais A Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH), que reúne as principais empresas petrolíferas que operam na Bolívia, aceitou a nacionalização das reservas de gás natural do país - uma das principais bandeiras do presidente boliviano, Evo Morales - mas recomendou que seja feita sem expropriações. Em um comunicado, a CBH informou que “existe uma expectativa entre as empresas [...] diante dos anúncios do governo, acerca de levar adiante o processo de nacionalização dos hidrocarbonetos”. “Esperamos que o processo ocorra sem chegar a uma expropriação que pudesse perturbar o desenvolvimento da indústria.” A câmara informou, ainda, que pretende colaborar com o processo para que aconteça “sem inconvenientes para o governo, sem traumas para consumidores e mercados externos e com a maior concordância possível entre os representantes do Estado e das empresas privadas”. A nacionalização dos recursos naturais da Bolívia - entre eles as reservas de hidrocarbonetos, controladas pelas empresas privadas desde os anos 90 - pode acontecer até julho deste ano, segundo o presidente Morales, que tem afirmado que a nacionalização irá respeitar os direitos de propriedade privada, sem confiscos ou expropriações. As empresas acompanham o processo de nacionalização com certa apreensão, principalmente depois de terem sido presos dois altos executivos da Andima, subsidiária da espanhola Repsol (logo libertados sob fiança), por suspeita de envolvimento em um caso de contrabando de petróleo e evasão de impostos. A Bolívia possui a segunda maior reserva de gás natural da América do Sul, com 1,55 bilhão de metros cúbicos, segundo dados do governo. CRESCIMENTO O Chile registrou crescimento econômico de 6,3% em 2005, o maior em oito anos, expansão impulsionada pela alta do consumo interno e das exportações. O resultado é o melhor desde 1997, quando o país cresceu 6,6%. Já o crescimento do Brasil, de 2,3% em 2005, ficou em menos da metade do registrado pelo Chile. De acordo com o banco central chileno, todos os setores, exceto a pesca, deram contribuição positiva ao crescimento do PIB. As maiores contribuições vieram do comércio, da indústria e da construção civil. O dinamismo do consumo interno fez a demanda local aumentar 11,4% no ano passado e as importações subirem 20,4% no mesmo período. Já as exportações, responsáveis por 60% do PIB, subiram 6,1% em 2005 e alcançaram o recorde de US$ 40,57 bilhões, puxado pela alta do cobre, principal produto vendido ao exterior do país.

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