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Nº 5759
Economia

Redu��o da TJLP agrada empres�rios

| Folhapress São Paulo A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de reduzir a TJLP para 8,15% ao ano agradou ao empresariado, que recebeu o corte de 0,85 ponto percentual no índice como um sinal de boa vontade do novo ministro da Fazenda, Guido Ma

Por | Edição do dia 02/04/2006 - Matéria atualizada em 02/04/2006 às 00h00

| Folhapress São Paulo A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de reduzir a TJLP para 8,15% ao ano agradou ao empresariado, que recebeu o corte de 0,85 ponto percentual no índice como um sinal de boa vontade do novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, apesar do desejo do setor produtivo que a redução fosse mais acentuada. “Esperamos que esta redução da TJLP seja apenas o ponto de partida para uma redução ainda maior num futuro próximo”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Para o diretor do Departamento de Economia do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Boris Tabacof, o País poderá crescer sem sustos “quando a taxa de juros estiver próxima aos 6%, o que representaria um índice real em torno de 2%”. A Associação Brasileira da Infra-Estutura e Indústrias de Base (Abdib) concorda. Acredita que havia espaço para uma queda de até 1,5 ponto percentual na TJLP. O vice-presidente da República, José Alencar, defendeu a expansão do número de membros do CMN. Ele pediu maior crescimento e uma política que não privilegie só o combate à inflação. Alencar quer no CMN representantes dos setores primário (agropecuária, mineração), secundário (indústria), terciário (comércio e serviços), um nome ligado à infra-estrutura e ainda um representante de cada região brasileira. Além desses, um representante dos trabalhadores. Atualmente, o CMN é formado pelos ministros da Fazenda, Planejamento e pelo presidente do Banco Central. Questionado se com Mantega na Fazenda a idéia pode vingar, ele disse apenas que “o Guido Mantega tem grande sensibilidade das questões da economia brasileira e é um adepto de que o Brasil precisa crescer a altas taxas”.

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