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Nº 5759
Economia

EUA devem reduzir taxa��o sobre etanol

| Chico Siqueira Agência Estado O setor sucroalcooleiro tem como certa, ainda no primeiro semestre, a queda da sobretaxa norte-americana para a importação do álcool brasileiro. Por isso, a Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool vai reunir, até o fim dest

Por | Edição do dia 09/04/2006 - Matéria atualizada em 09/04/2006 às 00h00

| Chico Siqueira Agência Estado O setor sucroalcooleiro tem como certa, ainda no primeiro semestre, a queda da sobretaxa norte-americana para a importação do álcool brasileiro. Por isso, a Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool vai reunir, até o fim deste mês, lideranças do setor e representantes do governo para discutir a adoção de estratégias para o novo cenário. “Sabemos que isso vai acontecer, e o Brasil precisa estar preparado para esse novo momento”, diz Luiz Carlos Carvalho, presidente da Câmara e representante brasileiro na Governor’s Ethanol Coalition (Coalizão de Governadores Americanos Pró-Etanol), comissão que concentra, além de 30 governadores defensores da mistura de 5% de etanol em toda a gasolina consumida nos Estados Unidos, representantes da Tailândia, Brasil, Suécia e Canadá. Segundo o presidente da Câmara, os Estados Unidos cobram US$ 0,54 por galão (cerca de US$ 150 por metro cúbico) de etanol importado do Brasil. A proposta de suspensão da taxação está sendo preparada pela Comissão de Finanças do Senado dos Estados Unidos presidida pelo senador Charles Grassley, que esteve no mês passado no Brasil. Para os Estados Unidos, a suspensão vai facilitar o fim do uso do MTBE (methil-tert-butyl-eter) como aditivo à gasolina, que está sendo abandonado pelas empresas petrolíferas por causa das pesadas multas impostas pela Justiça norte-americana em razão do alto poder de poluição. Com isso, estimam usineiros, a suspensão poderá abrir espaço, ainda este ano, para a exportação direta de 1 bilhão a 2 bilhões de litros de etanol produzido no Brasil. Os Estados Unidos não têm produção suficiente para fazer a mistura e não podem correr o risco de desabastecimento. ///

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