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terça-feira, 06/05/2025 | Ano | Nº 5960
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Alta dos combust�veis eleva IGP-10 para 0,7%

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Rio - A inflação medida pelo IGP-10 em maio fechou em 0,70%. O índice levantado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apurou a variação de preços entre os dias 11 de abril e 10 de maio. A taxa ficou dentro da previsão de economistas e analistas que previram que o índice fecharia entre 0,55% e 0,80%. Para junho, a expectativa da própria FGV é de que o índice cairá para uma faixa entre 0,30% e 0,40%. Segundo o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney Melo Cota, a inflação recuará porque a influência da variação de preços dos combustíveis e da energia elétrica será menor. Apenas o dólar poderia puxar os preços novamente para cima, projeta o economista. O IGP-10 de maio dividiu-se assim: o Índice de Preços no Atacado (IPA) foi de 0,48%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 0,55%, e o Índice Nacional de Construção Civil (INCC), ficou em 2,49%. A variação dos combustíveis, dos lubrificantes e o INCC criaram as maiores pressões de alta do IGP-10. Apenas o impacto dos combustíveis e dos lubrificantes foi de 0,40 ponto percentual, no total da taxa de 0,70% do IGP-10 de maio. Já o INCC contribuiu com 0,25 ponto percentual para a taxa geral. Os dissídios em São Paulo, Salvador e Brasília resultaram num aumento médio da mão-de-obra do setor de construção civil nas principais capitais do Brasil de 4,76%. Esse foi o principal fator para a alta do INCC, já que os materiais e serviços subiram em média 0,37%. No caso dos combustíveis e lubrificantes esse grupo subiu 4,88% no atacado, com impacto de 0,55 ponto no IPA. No varejo, a gasolina subiu 6,63% e respondeu por 0,23 ponto do IPC.

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