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Nº 5808
Economia

Devolu��o de cheques sem fundos cresce 18% em abril

O volume de cheques devolvidos por falta de fundos cresceu 18,8% em abril em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo estudo divulgado, ontem, pela Serasa. Em relação a março deste ano, no entanto, houve um recuo de 10,5% da inadimplência.

Por | Edição do dia 22/05/2002 - Matéria atualizada em 22/05/2002 às 00h00

O volume de cheques devolvidos por falta de fundos cresceu 18,8% em abril em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo estudo divulgado, ontem, pela Serasa. Em relação a março deste ano, no entanto, houve um recuo de 10,5% da inadimplência. O percentual menor no comparativo entre os meses de abril e março desse ano é resultado do volume recorde de inadimplência verificado em março. Naquele mês, foram devolvidos 16,2 cheques em cada mil compensados, a maior marca desde 1991. Segundo a Serasa, no mês de abril foram devolvidos 14,5 cheques em cada mil compensados. No mesmo mês de 2001 foram 12,2 cheques. A instituição destaca, também, que nos quatro primeiros meses de 2002 houve um aumento de 21,5% no volume de cheques devolvidos, em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. A média das devoluções de cheques de janeiro a abril de 2002 foi de 14,7 em cada mil compensados. Nos mesmos meses de 2001, a média havia sido de 12,1 cheques devolvidos para cada mil compensados. De acordo com a Serasa, o alongamento nos prazos de recebimento de cheques pré-datados e a aceitação “não tão criteriosa’’ por parte de empresas menos organizadas além de fatores conjunturais são as principais razões para a elevação da inadimplência verificada desde meados de 2001. Desaceleração O dado não reflete uma desaceleração da inadimplência, avalia o assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida. Segundo ele, é preciso esperar os movimentos de maio e junho para interpretar se é uma tendência. Na leitura do quadrimestre, a Serasa identificou um aumento de 21,5% no volume de cheques devolvidos em comparação com o mesmo período do ano passado. “É o mês de março que causa maior impacto”, conclui Almeida.

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