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Copom decepciona e mant�m juros em 18,5%

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Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) optou ontem mais uma vez pelo conservadorismo e manteve os juros básicos em 18,5% ao ano, sem indicar um viés para as taxas. O comunicado divulgado pelo Banco Central (BC) depois da reunião informou que, “embora existam sinais de que os preços livres estejam convergindo para a trajetória desejada, o balanço dos riscos ainda não permite uma redução dos juros”. O teor da declaração, aliado ao placar apertado da decisão - cinco votos a três pela manutenção da Selic - indicou analistas como o economista-chefe do BBV Banco, Octavio de Barros, que a instituição poderá reduzir a taxa no mês que vem, desde que os preços livres continuem se desacelerando. A decisão do Copom foi divulgada às 14h10, com o mercado ainda aberto e, embora fosse esperada, não agradou. As taxas dos contratos futuros de DI para janeiro, os mais negociados, que estavam em 18,94% um pouco antes do anúncio, fecharam em 19,06%. O dólar subiu 1,69%, cotado a R$ 2,525, e a Bolsa caiu 2,63%.a Esse mal-estar ocorreu principalmente porque a economia mostra-se estagnada, segundo analistas. Muitos operadores lamentam que, diante desse cenário, o BC não reduza os juros como o BC americano fez ao primeiro sinal de desaceleração. Para o consultor e ex-diretor da área externa do BC, Emilio Garofalo Filho, a autoridade monetária teria transmitido mais segurança para o mercado se tivesse cortado a Selic em pelo menos 0,25 ponto percentual. Embora as opiniões revelassem consenso em torno da manutenção da Selic, disse Garofalo, no fundo a expectativa era de que o BC promovesse um ligeiro corte na taxa. “O mercado interpretou que o BC está com mais medo do que o próprio mercado avaliava. O BC sinalizou que não se sente confortável”.

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