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Nº 5759
Economia

D�vida de Alagoas pode ser negociada

Patrycia Monteiro Editora de Economia Não é a primeira vez que o presidente Lula acena com a possibilidade, mas dessa vez parece que o que antes não passava de boas intenções pré-eleitorais, tem tudo para se concretizar. O presidente reeleito auto

Por | Edição do dia 12/11/2006 - Matéria atualizada em 12/11/2006 às 00h00

Patrycia Monteiro Editora de Economia Não é a primeira vez que o presidente Lula acena com a possibilidade, mas dessa vez parece que o que antes não passava de boas intenções pré-eleitorais, tem tudo para se concretizar. O presidente reeleito autorizou esta semana sua equipe a abrir o diálogo com os governadores que assumirão seus cargos a partir de janeiro para discutir a negociação das dívidas públicas dos Estados brasileiros. Vale lembrar que, na campanha de 2002, Lula também se mostrou favorável à renegociação das dívidas estaduais. Só que, naquela época, a situação era muito mais complicada. Afinal, oito Estados e a Prefeitura de São Paulo estavam acima do limite de endividamento permitido pela lei. Passado o pleito de 2003, depois que tomou posse, o presidente deixou de lado a promessa e engavetou o tema. ### Encargo recuou, mas dívida cresceu R$ 324 mi Embora tenha mantido seu compromisso de pagamento, o Estado de Alagoas não observou a amortização do estoque da sua dívida ao longo dos anos. Pelo contrário. Em 1999, o montante da dívida era de R$ 2,1 bilhões. Hoje, segundo dados recentes encontrados no Resultado do Tesouro Estadual, do Estado de Alagoas, do 3º trimestre de 2006 – um documento produzido pela equipe técnica da Secretaria da Fazenda (Sefaz)–, o montante da dívida já atingiu os R$ 5,946 bilhões. ### A renegociação vem em boa hora Mas, não há ponto pacífico quando o assunto é renegociação dos débitos públicos estaduais e municipais. A simples inclinação do presidente Lula sobre o tema despertou a ira de vários economistas país a fora, que acreditam que qualquer tipo de concessão nesse sentido vai contribuir para o desequilíbrio fiscal do País e para a desmoralização da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O economista Francisco Lopreato, professor da Universidade de Campinas (Unicamp), especialista em endividamento público discorda. ///

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