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Nº 5759
Economia

Governo n�o atinge meta de emprego

Isabel Sobral Lu Aiko Otta Agência Estado A um mês do término de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está longe de cumprir seu desejo de criar 10 milhões de empregos no País. Segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregad

Por | Edição do dia 24/12/2006 - Matéria atualizada em 24/12/2006 às 00h00

Isabel Sobral Lu Aiko Otta Agência Estado A um mês do término de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está longe de cumprir seu desejo de criar 10 milhões de empregos no País. Segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, de janeiro de 2003 a novembro de 2006, foram criados 4,96 milhões de postos com carteira assinada, menos da metade do prometido. O saldo dos quatro anos deverá ser ainda menor porque em dezembro é esperado o fechamento de 280 mil vagas, segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Se ele estiver certo, o dado final será de 4,68 milhões de novos empregos. ### 96% das vagas pagam apenas o mínimo | Marcelo Rehder Agência Estado O Brasil está se tornando o País do salário mínimo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), usados freqüentemente pelo governo como indicador da dinâmica da geração de postos de trabalho no País, indicam que praticamente todos os empregos formais criados neste ano têm remuneração de até 1,5 salário mínimo. Entre janeiro e outubro, 1,5 milhão de postos de trabalho com carteira assinada foram abertos. Destes, 1,4 milhão não pagam mais que R$ 525, correspondendo a 96% das vagas abertas. No mesmo período de 2005 a proporção era de 79%. ///

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