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Sergipe fica com 60% do g�s de Alagoas

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ROBERTO VILANOVA Alagoas transfere para Sergipe 60% do gás que produz; dos 40% restantes, cerca de 15% são reinjetados ou queimados, por medida de segurança, e apenas 25% são consumidos no Estado, incluindo o gás veicular. O Estado produz dois milhões de metros cúbicos de gás por dia, sendo que 1,2 milhão de metros cúbicos é transferido por gasoduto para Sergipe. Os números sobre a produção de gás em Alagoas foram entregues ao vice-governador, Geraldo Sampaio, por técnicos da Petrobras. Eles mostraram que 0,5% da produção, o que eqüivale a dez mil metros cúbicos por dia, é queimada por medida de segurança – não tem consumidor, nem pode ser reinjetada. Os números Alagoas possui 1% da reserva mundial de petróleo e 12% da reserva nacional de gás. O solo alagoano, segundo os técnicos informaram ao vice-governador, é composto em 20% por sedimentos paleomesozóreos, ou seja, produz gás, petróleo ou turfa. Mas, apesar da potencialidade do solo alagoano, o Estado é o que menos se beneficia da produção. De acordo com os técnicos que trabalham nos campos da Chã do Pilar, visitado pelo vice-governador, Sergipe é o maior beneficiário do gás alagoano. “Há quase 20 ano foi montada uma Unidade de Processamento de Gás Natural, a chamada UPGN, em Sergipe. Em Alagoas, agora é que estão montando a UPGN e eu não tenho dúvida de que é mais uma tapeação, para abafar a perda da termelétrica”, desabafou o vice-governador. Os técnicos da Petrobras não quiseram falar sobre o projeto da termelétrica, mas disseram ao vice-governador que o projeto é complicado, porque depende de demanda e altos investimentos. E quem tem demanda e dinheiro já optou por Pernambuco. “Quer dizer que nós vamos mandar o nosso gás para Pernambuco e depois comprar a energia que eles vão produzir com o nosso gás? É isso o que você está dizendo?” – indagou Sampaio. Pernambuco também já dispõe de gasoduto saindo do Pilar para o Distrito Industrial do Cabo, de onde seguirá para o município de Ipojuca, onde está sendo construída a hidrelétrica pernambucana. Ainda não se sabe quanto será transferido para Pernambuco, mas a previsão mínima é de 500 mil metros cúbicos por dia.

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