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D�lar bate novo recorde e fecha a R$ 2,71

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Depois de um dia de aparente trégua na última segunda-feira, as turbulências no mercado financeiro voltaram com toda força ontem. A combinação entre saída de recursos do país e dificuldades do governo em conseguir novos financiamentos levaram o dólar e o risco-Brasil a novos recordes e provocaram a disparada dos juros no mercado futuro. A moeda norte-americana fechou na maior cotação do ano a R$ 2,714, preço que não alcançava desde outubro de 2001. O dólar disparou 2,96%, a maior alta em um dia desde abril de 1999, e encerrou os negócios na sua cotação máxima. O resultado decepcionante do leilão de títulos pós-fixados promovido pelo Banco Central fez o risco-país brasileiro disparar e inverter uma queda de 2,78% para uma alta de 7,22%, quando atingiu 1.232 pontos, maior valor desde o fechamento de 8 de outubro. Às 17h50, porém, o indicador, que na prática mede a confiança do investidor estrangeiro na economia brasileira, operava a 1.208 pontos em alta de 5,13%. No mesmo momento, o C-Bond, principal título da dívida brasileira negociado no exterior, desvalorizava 4,9%, para 66,75% do valor de face. Bolsa Na contramão do dólar e do risco-Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou as operações da terça-feira com considerável baixa de 3,08%, com o índice Bovespa, dos principais papéis, caindo a 12.210 pontos. Na sessão de segunda-feira, este mesmo indicador apresentou alta significativa de 2,58%. A operação ontem foi turbulenta e marcada por rumores. O anúncio de uma rebaixa na classificação do risco-Brasil e um provável aumento da inflação afastou os investidores do mercado financeiro, ressaltaram os analistas. Segundo analistas, o pior ainda está por vir. Estima-se que US$ 2 bilhões, referentes a vencimentos de dívidas privadas, devem deixar o país neste mês. Esse movimento preocupa porque indica que bancos e empresas não estão conseguindo renovar seus empréstimos, por isso se vêem obrigados a comprar dólares para honrar os pagamentos. Isso poderá ser um ingrediente extra de pressão no câmbio nas próximas semanas.

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