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Nº 5759
Economia Em todo o Brasil, 43,82% dos consumidores estão inadimplentes, segundo levantamento da Serasa; 28,97% da população com contas atrasadas devem a bancos e cartão de crédito

Mais de 40% das famílias alagoanas estão inadimplentes, aponta Serasa

De acordo com os dados, o Piauí concentra o menor percentual da consumidores inadimplentes do País

Por Carlos Nealdo e Regina Carvalho | Edição do dia 03/01/2024 - Matéria atualizada em 03/01/2024 às 04h00

Levantamento divulgado pela Serasa revela que 40,25% das famílias alagoanas estão inadimplentes. Trata-se da quinta maior taxa do Nordeste, que tem o Ceará com a maior população inadimplente da região, com 45,18.

De acordo com os dados, o Piauí concentra o menor percentual da consumidores inadimplentes (34,03%) do País. O ranking é encabeçado pelo Rio de Janeiro, onde 53,17% das famílias estão com contas em atraso. Em todo o Brasil, 43,82% dos consumidores estão inadimplentes.

Segundo a Serasa, 28,97% da população com contas atrasadas devem a bancos e cartão de crédito. Outros 23,38% estão incapazes de pagar contas básicas, como água, luz e gás.

As financeiras aparecem como terceira fonte de inadimplência, com 16,46%, seguida do varejo (11,14%).

Por gênero, 50,4% dos inadimplentes são mulheres e outros 49,6%, homens. A faixa etária com o maior número de não pagadores está entre os 41 e 60 anos, com 35%. Em seguida aparecem consumidores com idade entre 26 e 40 anos (34,4%), acima de 60 anos (18,5%) e até 25 anos (12,1%).

O economista Jarpa Aramis ressalta que para fugir da inadimplência, o consumidor precisa conhecer seu universo financeiro, ou seja, quanto é gasto e como o dinheiro está sendo gasto. “Essa é a primeira coisa que deve ser priorizada. Conhecer”, destaca o economista Jarpa Aramis.

Ele diz que trocas no dia a dia podem ajudar quem quer economizar a juntar algum dinheiro. Dessa forma, reduzir o valor gasto com alimentação ou transporte, por exemplo, pode ser um importante avanço. Mudar de comportamento em relação a almoçar fora de casa várias vezes na semana e passar a preparar as próprias refeições pode gerar uma economia no fim do mês.

Jarpa afirma que é possível ter um ano de 2024 mais folgado se conseguir uma nova fonte de renda. Essa é uma opção. “Por exemplo, eu posso aprender a adestrar animais, eu posso aprender a fazer uma arte manual, eu posso aprender a mexer em um software específico da empresa onde eu trabalho. Veja que é sempre possível eu conseguir novas fontes de renda”, destaca o economista.

“Têm famílias que estão estabilizadas financeiramente e graças a Deus muito bem, que têm o controle financeiro, que ganham muito bem. Já têm outras que vivem realmente no aperto, ou seja, já estão devendo. Têm outras que estão devendo, mas estão de boa. Então sim, é possível você fazer uma poupança, é possível você se redescobrir, mudando o comportamento, novas competências, novas habilidades para novas fontes de renda de maneira futura”, conclui Jarpa Aramis.

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