Economia
Bolsa ignora medidas e recua 1,4%

As medidas anunciadas pelo governo no início da tarde não chegaram a animar a Bolsa de Valores de São Paulo. Após abrir em alta no início do dia, o Ibovespa partiu em baixa pela tarde e, pela primeira vez desde 1 de novembro, fechou abaixo dos 12 mil pontos. O índice encerrou aos 11.962 pontos, em baixa de 1,4%. No mês, a queda é de 6,9% e, no ano, de 11,8%. Mesmo corretores mais experientes tinham dificuldade em apontar razões claras para o desempenho do mercado de ações, que não se animaram com o pacote preparado pelo governo para tranqüilizar o mercado, que incluiu arrocho fiscal, saque de recursos do Fundo Monetário Internacional e aumento da munição para possíveis intervenções no mercado de câmbio. O problema é a eleição, essa falta de definição. O mundo também está de perna para o ar, ensaiava Armando Toledo, diretor da Corretora Magliano. Segundo ele, as bruscas oscilações das bolsas dos Estados Unidos são uma das razões para o desânimo local. Devido a resultados frustrantes das vendas do varejo em maio, o Dow Jones, cesta de ações mais tradicionais de Wall Street, fechou em baixa de 1,19%, aos 9.502 pontos. O Nasdaq, termômetro do setor de tecnologia, caiu 1,46%, para 1.496 pontos.