app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5852
Economia

Liberação de agrotóxicos recua no Brasil em 2023

.

Por G1 | Edição do dia 11/01/2024 - Matéria atualizada em 11/01/2024 às 04h00

O número de liberações de agrotóxicos no Brasil caiu em 2023, depois de sete anos seguidos de alta, apontam dados da Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA), do Ministério da Agricultura, atualizados na última terça-feira (9).

Em seu primeiro ano, o governo Lula aprovou 555 produtos, uma queda de 15% em relação a 2022, quando o Brasil liberou 652 agrotóxicos, um recorde da série histórica, iniciada há 24 anos.

Apesar da redução, a quantidade de aprovações em 2023 foi a 3ª maior da série.

Seguindo a tendência dos últimos anos, a maioria dos pesticidas aprovados são genéricos (520), ou seja, “cópias” de princípios ativos inéditos — que podem ser feitas quando caem as patentes — ou produtos finais baseados em ingredientes já existentes no mercado. Os outros 35 produtos são inéditos.

A partir deste ano, a aprovação dos agrotóxicos deve ficar mais rápida. Isso porque o presidente Lula sancionou, no final de 2023, a nova lei que acelera o tempo de análise para a liberação dos produtos.

Os números do Ministério da Agricultura mostram também que 365 agrotóxicos foram liberados para os agricultores – são os chamados “produtos formulados”.

Os outros 190 foram para uso na indústria – estes são conhecidos como “produtos técnicos”, matérias-primas utilizadas na fabricação dos pesticidas.

Do total, 465 são produtos químicos, enquanto 90 são biológicos (hormônios, insetos, vírus), que têm baixo impacto ambiental e são voltados para a agricultura orgânica – pela nova legislação brasileira, eles também são chamados de agrotóxicos.

Dos 35 pesticidas inéditos, 24 foram liberados para o uso dos agricultores, enquanto 11 são voltados para as fabricantes de agrotóxicos.

Mais matérias
desta edição