Economia
Pr�mio Empreendimento XXI destaca empresas alagoanas

O Prêmio Banco do Nordeste Empreendimento XXI homenageou, esta semana, 33 empresas da Região Nordeste (e Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo) selecionadas num universo de mais de 1,3 milhão de projetos financiados pelo banco. Em Alagoas, os empresários José Aprígio Brandão Vilela (Boa Sorte Agropecuária), Klécio José dos Santos (Cooperativa Pindorama) e Pedro Bandeira, gerente comercial do Mercado Palato, receberam o prêmio em concorrido coquetel realizado sexta-feira passada, no Hotel Jatiúca. Conforme frisou o superintendente regional do Banco do Nordeste (BN), Jair Araújo de Oliveira, trata-se do reconhecimento e de um estímulo às iniciativas empresariais apoiadas pelo banco cujo o sucesso e bons resultados são visíveis para a sociedade e para a economia local, acentuou. De fato, os números apresentados pelas três empresas alagoanas confirmam a distinção do BN. No caso da Pindorama, a cooperativa saiu de sérias dificuldades financeiras para tornar-se eficiente na produção de 43 milhões de litros de álcool anidro e hidratado destinados ao mercado nacional. Formada por 17 aldeias, 1.180 associados, explorando uma área de 32 mil hectares e reunindo 30 mil moradores, a cooperativa manufatura 35 mil caixas mensais de sucos industrializados exportados para os Estados Unidos. Tudo isso só foi possível graças à injeção de recursos na cooperativa, destacou Klécio dos Santos. Leite Outra agraciada, a Fazenda Boa Sorte conseguiu em seis anos alcançar alto índice de tecnologia e produtividade. Em 1996 eram apenas 700 litros de leite tipo A por dia. Hoje, a produção é de sete mil litros/dia e até o final do ano deverá crescer para dez mil litros diários. Viajamos para importantes centros leiteiros no exterior e trouxemos o que há de melhor neste segmento, comentou Aprígio Vilela. Única a produzir leite tipo A em todo o Nordeste, a Fazenda Boa Sorte conta, inclusive, com acompanhamento técnico da Clínica do Leite, da Universidade Federal de São Paulo (USP). Outro caso destacado pelo Banco do Nordeste é o Mercado Palato. No evento, o gerente comercial Pedro Bandeira lembrou o trabalho do diretor-geral do Palato, Paulo Cabus, em trazer para Maceió o conceito de loja de conveniência. Conforme lembrou Bandeira, tudo começou na Pão & Cia (na Ladeira do Brito). De lá, Cabus partiu para mais um pioneirismo, um mercado 24 horas com alto padrão de qualidade. Gerando 239 empregos diretos e reservando um percentual de vagas para pessoas da melhor idade e colaboradores especiais, a Palato elevou o conceito de mercado varejista de alimentos a um nível que, segundo Bandeira, surpreende até mesmo turistas em visita a cidade. A escolha dos vencedores baseou-se em critérios como geração de emprego e renda, redução do impacto ambiental, estímulo ao associativismo, investimento na capacitação de colaboradores, lucratividade, gerenciamento, inovação tecnológica, redes de comercialização, parcerias estabelecidas, enfim, itens que provem ser o empreendimento indispensável à comunidade.