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Economia

Pre�o do a��car � o menor dos �ltimos 5 anos

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EDIVALDO JUNIOR A turbulência que atinge o mercado financeiro nacional, nos últimos dias, não tem poupado quase nenhum segmento da economia. Na última sexta-feira, os produtores de açúcar do Estado analisaram, com preocupação, o fechamento dos negócios com o produto na bolsa de Nova Iorque. A cotação da libra peso da commodity em cerca de US$ 0,05 (cinco centavos de dólar) é a menor dos últimos cinco anos e torna as exportações pouco atrativas. No fechamento de sexta-feira, o açúcar encerrou cotado a US$ 0,0483 para entregas em outubro de 2002, a US$ 0,0496 para entregas em janeiro de 2003 e US$ 0,0521 para entregas em março de 2003. A queda de preços é significativa se comparada com os preços de um ano atrás, quando a libra peso do açúcar oscilava entre sete e oito centavos de dólar. A redução, no período de um ano, é de cerca de 50%. Considerando o fechamento do dólar de sexta-feira, o preço do açúcar na bolsa de Nova Iorque é pelo menos 25% menor do que os preços praticados em São Paulo. No mercado nacional o saco de açúcar de 50 kg vale, atualmente, R$ 20. Na cotação de NY , o saco de açúcar sai por R$ 15. “Nessas condições, o mercado internacional se torna impraticável”, conclui Jorge Toledo, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar). Os preços se mantêm baixos na bolsa de NY, avalia Jorge Toledo, porque se acredita, lá fora, que o Brasil terá uma produção recorde, na safra 2002/03, iniciada no mês passado, em São Paulo. “Acreditamos que os preços reagirão a partir de julho, quando ficar claro para o mercado internacional que nossa safra será menor do que o previsto”, diz. “Hoje é o Brasil, maior produtor mundial, quem determina o preço do açúcar. Eles ficam esperando o andamento da nossa safra para jogar as cotações para cima ou para baixo”, explica.

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