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Depress�o de pre�os pode provocar quebradeira no setor sucroalcooleiro

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A curto prazo, a queda de preços do açúcar no mercado internacional não deve trazer maiores conseqüências para o setor sucroalcooleiro alagoano, que tem vocação exportadora. As vendas externas da safra 2001/02 do Estado já foram encerradas e as negociações da próxima safra só começam em setembro. “Até lá, apostamos numa recuperação dos preços. Como a safra paulista será certamente menor do que o esperado, já que o Centro-Sul canavieiro está praticamente há 80 dias sem chuva, a cotação deve aumentar”, aposta Jorge Toledo. Para se tornar competitivo, os técnicos avaliam que o preço do açúcar deve estar cotado, no mínimo, a seis centavos de dólar por libra peso. Acima disso é possível ter ganhos. Abaixo, o prejuízo é certo. Se não houver reação do mercado externo, as indústrias passarão a direcionar a produção para o mercado local, o que poderá provocar uma depressão dos preços internos. “Hoje o preço praticado em São Paulo, de R$ 20 por saco, já representa uma redução significativa em relação aos preços de um ano atrás, quando o saco de açúcar era vendido entre R$ 23 e R$ 24. Se houver redução ainda maior, a quebradeira poderá atingir o setor”, alerta Toledo. Além do aumento da mistura de álcool na gasolina, cujo percentual passa a ser de 25% a partir de 1o de julho, os empresários do setor defendem outras medidas para evitar a depressão de preços, a exemplo do financiamento da estocagem do produto e da abertura de novos mercados. “Defendemos uma ação mais rigorosa contra as barreiras européias ao açúcar brasileiro e também a abertura de novos mercados para nosso álcool, o que poderá vir através do aumento das exportações ou de um maior consumo interno”, destacou.

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