Economia
Reservas sobem para US$ 42,4 bi

Brasília - As reservas internacionais do Brasil chegaram a US$ 42,397 bilhões na última sexta-feira, depois de receberem o reforço do último empréstimo concedido ao país pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). O empréstimo totalizou US$ 9,93 bilhões e havia sido anunciado no último dia 14. O dinheiro demorou para entrar nas reservas porque a liberação dos recursos ainda dependia de autorização da diretoria do FMI. Com isso, sobe para cerca de US$ 15 bilhões o total de dinheiro que o Brasil deve ao Fundo. Sobre esse financiamento são pagos juros que variam de 4% a 7% ao ano. É das reservas internacionais que sai o dinheiro que o governo usa para pagar seus compromissos externos e para intervir no mercado de câmbio. Além de recorrer ao empréstimo, o governo também reduziu em US$ 5 bilhões o piso para as reservas líquidas -que não incluem o dinheiro emprestado pelo FMI. O objetivo era tranquilizar o mercado e tentar frear a alta do dólar. O piso para as reservas líquidas faz parte do acordo fechado com o FMI. Com a mudança, que aumentou de US$ 8,6 bilhões para US$ 13,6 bilhões o volume de recursos que o BC pode usar para intervir no mercado de câmbio, o piso caiu para US$ 15 bilhões. Atualmente, as reservas líquidas estão em aproximadamente US$ 28 bilhões.