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Presidente do Banco Central tenta acalmar investidores estrangeiros

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São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, disse ontem, antes de embarcar para Londres, onde pretende se reunir com participantes do mercado financeiro, que viagens como esta são importantes para discutir com os investidores externos e relembrar as condições da economia brasileira. Em momentos de crise como o atual, Fraga ponderou que é importante sair do dia-a-dia da turbulência para discutir um quadro que representa melhor uma tendência de médio prazo. O importante, segundo ele, é não se levar “pelo entusiasmo” nos bons momentos nem “pela depressão” em situações piores. Fraga frisou que vem tendo o mesmo tipo de conversa com as agências de classificação de risco. Ao responder a uma pergunta sobre a decisão da Moody’s e da Fitch de rebaixar o Brasil na semana passada, o presidente do BC admitiu que essas agências fazem um trabalho que freqüentemente acaba dando sinais depois que o mercado já se manifestou. “Isso é meio inevitável”, afirmou Fraga. Nos rebaixamentos da semana passada o presidente do BC admitiu que as agências foram causa da turbulência, e não conseqüência do mercado. O próximo presidente da República, seja ele quem for, receberá um conjunto de ajustes, além de estoques, que poderá viabilizar um cenário econômico “virtuoso”, afirmou Fraga, ao analisar os fundamentos da economia e refletir sobre cenários futuros. O desempenho da área fiscal, segundo ele, está se mostrando capaz de responder às demandas, embora ele defenda aperfeiçoamentos. “A reforma tributária é crucial”, disse, ponderando que os primeiros passos nessa direção estão sendo dados. Fraga também citou a importância de o próximo governo retomar a discussão da reforma da Previdência Social. Se feitas, as reformas reforçariam o desempenho fiscal do País.

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